Uma equipe da Polícia Militar fez diligências à procura do professor para que também fornecesse sua versão, mas a escola estava fechada e ele não foi localizado
A estudante também relatou que o professor iniciou a aula escrevendo o nome dele no quadro e falando que não era pedófilo
Professor de 47 anos foi acusado de importunação sexual por uma estudante, de 14, em escola de Uberaba, na quarta-feira (1). Ele teria acariciado um dos braços da aluna por três vezes e iniciado a aula dizendo que “não é pedófilo” e perguntado: “Por que vocês não gostam de estudar? Por que estudar não faz vocês gozarem?” A Polícia Militar procurou o professor para que ele desse sua versão, mas ele não foi encontrado. O caso foi encaminhado à Delegacia de Orientação e Proteção à Família.
De acordo com a mãe da estudante, uma dona de casa, de 41 anos, ela foi buscar sua filha na escola e a encontrou chorando de forma descontrolada, pedindo para ir embora logo.
Depois de percorrer alguns metros, ainda conforme a mãe da estudante, parou o carro e perguntou o que tinha acontecido. A menina falou que o professor teria acariciado um de seus braços por três vezes, de uma forma que ela não se sentiu confortável.
A estudante também relatou que o professor iniciou a aula escrevendo o nome dele no quadro e falando que não era pedófilo. Também teria perguntado para os alunos: “Por que vocês não gostam de estudar? Por que estudar não faz vocês gozarem?”.
O professor, de acordo com a jovem estudante, teria desenhado no quadro um menino e uma menina, enfatizando as partes sexuais, e dito que “se fosse escolher, escolheria a menina, escolheria os genitais das meninas, pois iria estudar a fundo”.
Em seguida, a menina teria pedido para sair da sala de aula, mas, antes de deixar o local, afirmou que o professor teria acariciado um de seus braços e quando retornou foi acariciada no ombro.
Ela também afirmou que os colegas de sala de aula também se sentiram desconfortáveis com a aula. Chegou a fazer uma reclamação na Coordenação da escola e foi orientada pela coordenadora a falar com o professor, “pois ele era brincalhão”. A estudante optou por não falar com o professor.
A mãe da estudante retornou à escola e também falou com a Coordenação, sendo informada que a coordenadora falaria com o professor.
Uma equipe da Polícia Militar fez diligências à procura do professor para que também fornecesse sua versão para os fatos, mas a escola estava fechada e ele não foi localizado.