A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o assassinato de atendente de farmácia, de 38 anos. O crime aconteceu na casa da vítima, na rua Ney Abadia de Oliveira, no Residencial 2000, no fim de semana. O autor invadiu a casa da vítima e disparou vários tiros. Ainda não se sabe a motivação, mas suspeita-se que esteja relacionado a uma troca de mensagens da vítima com uma mulher com quem teria trabalhado.
Policiais militares chegaram à casa e se depararam com o corpo do atendente de farmácia caído ao solo, no corredor que liga a cozinha com a sala. O cadáver estava ladeado de sangue. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, sendo que o médico atestou o óbito.
Dona de casa, de 28 anos, companheira da vítima, disse aos policiais militares que estava recolhida em seu quarto para dormir, quando ouviu batidas no portão de sua residência. Ao abrir para ver quem estaria ali, deparou-se com um homem claro, alto, magro, trajando calça jeans, tênis e blusa de frio. O homem pediu-lhe um copo com água.
Ela encostou o portão e, ao caminhar para o interior do imóvel, percebeu que o homem havia entrado e estava com uma arma de fogo em punho. Ele, então, perguntou: “Onde está seu marido?”. Nesse instante, o atendente de farmácia saiu do banheiro e o homem, sem dizer nada, disparou vários tiros, acertando as costas, o peito e a cabeça da vítima. Após efetuar os disparos, o autor deixou o local, tomando rumo ignorado.
A dona de casa disse aos policiais militares que seu companheiro não costumava frequentar bares, não tinha vícios e nem dívidas com agiotas. Ela relatou que há alguns meses chegou ao seu conhecimento que seu companheiro estaria trocando mensagens por aplicativo com uma mulher com quem teria trabalhado em outra farmácia.
Perito criminal da Polícia Civil esteve no local e colheu material para confecção de laudo e encaminhou o corpo para o Posto de Medicina Legal para necropsia.
O telefone celular do atendente de farmácia foi recolhido e encaminhado à DHPP da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba, onde o caso está sendo investigado.
Rua Ney Abadia de Oliveira, no Residencial 2000, onde o atendente de farmácia morava e foi assassinado (Foto/Reprodução)