Vídeo flagrou o momento em que os avós da menina precisaram pular do 4º andar do prédio (Foto/Reprodução redes sociais)
A avó da menina de 11 anos que ateou fogo no apartamento da família em Patos de Minas, no último sábado (14 de outubro), vai precisar passar por cirurgia para tratar de uma fratura nos pés, resultado da queda do 4º andar do prédio ao fugir do incêndio. A informação foi confirmada pela filha da mulher e mãe da criança, que está a acompanhando no Hospital Regional de Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
Segundo a mãe da menina, que não quis se identificar, a avó, de 53 anos, está se recuperando bem, apesar do trauma. Já o avô, de 70, que também estava no apartamento no momento do incêndio, recusou atendimento médico. “Agradeço a todos a preocupação com nossa família e peço que continuem em oração”, disse, enquanto auxilia a mãe no hospital.
Sobre a criança, a mulher preferiu não dar detalhes, mas afirmou que a família está lidando com o acontecimento de forma unida. "Todos nós estamos bem, na medida do possível. Deus vem nos dando forças", contou.
De acordo com o registro feito pela Polícia Militar (PM), segundo o avô da garota, a menina de 11 anos foi até o quarto onde estava o casal e pediu o celular. Como a mulher negou e falou que ela não estava autorizada a usar o aparelho, a menina disse que iria descer para brincar de patins, fechando a porta do quarto em seguida.
O idoso, então, relatou ter dormido e já acordado sentindo o cheiro de fumaça e ouvindo estalos de madeira quebrando. Ao tentar sair, percebeu que a porta do quarto estava trancada por fora, sendo necessário arrombá-la. Porém, após sair do quarto, foi surpreendido pelo fogo que impossibilitava a saída deles do apartamento.
Depois de prender os avós e iniciar o incêndio, segundo a PM, a garota teria descido as escadas para andar de patins na área comum do prédio. Porém, ainda conforme a corporação, devido ao estado emocional da menina, os policiais não fizeram outros questionamentos.
A criança foi entregue aos cuidados da mãe e será acompanhada pelo Conselho Tutelar. Apesar de ter saltado da janela do 4º andar, o avô da criança estava consciente e caminhando quando os bombeiros chegaram ao local. Por outro lado, a avó se queixava de dores no tórax.
Fonte: O Tempo