SUPOSTA AGRESSÃO

Desentendimento entre médica e mãe vira ocorrência policial no Hospital da Criança

Carlos Paiva
Publicado em 18/05/2023 às 06:58Atualizado em 18/05/2023 às 19:00
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Dona de casa de 25 anos foi detida após supostamente agredir uma médica, de 27 anos, no Hospital da Criança, na rua Doutor Lauro Borges, bairro Estados Unidos, por volta das 22h de quarta-feira (17). A vítima alega que a dona de casa, que estava com seu filho de um ano e cinco meses, deu um tapa na porta, empurrando-a contra ela. A acusada nega a agressão e afirma que chegou ao hospital às 16h e até aquele momento não havia sido atendida. Por se tratar de suposto crime de menor potencial ofensivo, a dona de casa assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada ali mesmo.

O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom/5ªRPM) foi acionado, através do 190, pela médica plantonista do Hospital da Criança, que alegou ter sido agredida pela mãe de um paciente.

No local, a médica disse aos militares que, durante seu expediente de plantão, foi até a porta para chamar o próximo paciente e que, ao abri-la, a dona de casa foi até ela e perguntou: “Qual é a urgência?”.

A médica relata, ainda, que continuou a chamar o próximo paciente e nesse momento a dona de casa teria dado um tapa na porta, empurrando-a contra ela, que diz ter se defendido com a mão para evitar que fosse atingida, o que causou dores em sua mão, contudo, sem lhe ocasionar lesão.

Já a dona de casa relatou que chegou ao hospital por volta de 16h, com o seu filho de um ano e cinco meses, que apresentava um quadro de febre, diarreia e feridas na virilha. Após chegar ao hospital, segundo ela, foi feita a triagem, sendo ministrado na ocasião um medicamento na criança para abaixar a febre.

Ainda de acordo com a mãe, já passava das 22h e seu filho ainda não havia sido atendido. Nesse momento, ela conta que foi até a médica para questioná-la sobre o atendimento, sendo ignorada pela mesma, o que lhe teria causado uma certa raiva. Portanto, desferiu um tapa na porta, mas não acertou a médica, que após o fato se virou e saiu, diz ela.

A dona de casa ainda pediu que constasse no registro policial que até o fim do atendimento policial seu filho ainda não havia sido atendido. Ela assinou TCO e se comprometeu a comparecer ao Juizado Especial Criminal quando intimada.

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