TRÁFICO

Desocupado flagrado com drogas diz ser pequeno e que o “patrão” deveria ser preso

Carlos Paiva
Publicado em 03/02/2024 às 18:14Atualizado em 04/02/2024 às 08:11
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Com o suspeito foram encontrados pedras de crack prontas para a venda, dinheiro e balança de precisão (Foto/Divulgação)

Com o suspeito foram encontrados pedras de crack prontas para a venda, dinheiro e balança de precisão (Foto/Divulgação)

Desocupado, de 50 anos, conhecido nos meios policiais, foi preso mais uma vez por tráfico de drogas, na rua Poços de Caldas, bairro Abadia, na sexta-feira (2). Em seu poder foram apreendidos pedras de crack, dinheiro e balança de precisão. Durante a prisão, ele assumiu a propriedade das drogas, mas disse aos policiais militares ser “pequeno” e que deveriam prender o “patrão”. Disse mais: “na delegacia e na custódia, eu falo que sou catador de reciclagem, aí o delegado e o juiz me solta, rapidinho tô aqui de volta”.

Policiais militares do Grupo Especializado em Policiamento em Área de Risco (Gepar) receberam denúncia dando conta que o velho conhecido da polícia havia recebido droga em sua casa, na rua Poços de Caldas, bairro Abadia.

O denunciante também informou que o “patrão” havia deixado uma pedra de crack de tamanho grande com ele para que entregasse parte a um outro indivíduo, que passaria naquele local. Caso o indivíduo não passasse, deveria fracionar a pedra de crack e vender.

Após receberem as informações, militares do Gepar passaram a monitorar o local apontado e constataram movimento intenso de usuários de entorpecentes.

Como o imóvel não possui portão, justamente para facilitar o acesso dos usuários de drogas, os militares entraram e se depararam com o acusado fracionando uma pedra de crack, que estava em cima de uma balança de precisão.

Durante buscas no imóvel, foi encontrada a quantia de R$63,00 em espécie, dinheiro possivelmente oriundo da venda de crack.

O acusado assumiu a propriedade e a traficância de drogas aos policiais militares do Gepar e disse: “Os senhores sabem que eu vendo droga, mas sou pequeno, vocês têm que pegar o patrão”. No entanto, recusou-se a fornecer o nome do “patrão”.

Ele também disse aos militares que, “na delegacia e na custódia, eu falo que sou catador de reciclagem, aí o delegado e o juiz me solta, rapidinho tô aqui de volta”.

Diante dos fatos, o acusado recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi levado para o plantão da Polícia Civil, juntamente com as drogas e materiais apreendidos.

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