Todos os casos foram detectados por meio do aparelho “Bodyscan”, semelhante a um raio X do corpo dos visitantes (Foto/Divulgação)
Presidiários tentaram introduzir materiais ilícitos no presídio por meio da horta local (Foto/Divulgação)
Movimentação estranha levou policiais penais a apreender grande quantidade de drogas, aparelho celular e acessórios na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, de Uberaba. A Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar como os materiais ilícitos entraram na penitenciária e a quem realmente pertenciam.
O Centro de Monitoramento Eletrônico (CME) detectou movimentação estranha por parte dos presos que trabalham na horta, onde foi visualizado pelas câmeras que um presidiário, de 34 anos, aproximou-se do muro que divide a horta da manutenção e lançou uma embalagem para o interior da manutenção.
Um presidiário, de 28 anos, que se encontrava na manutenção, pegou a embalagem e escondeu em uma caixa boxe de alimentação, mas os policiais penais viram e pegaram o invólucro, que continha dois tabletes de maconha de, aproximadamente, 722 gramas, 15 pacotes de fumo e 15 pacotes de papel seda. Nos pertences do mesmo preso, policiais penais encontraram também 43 gramas de maconha.
Equipe de segurança com o Grupo de Operações com Cães (GOC) da Penitenciária se deslocaram até a horta e conseguiram localizar, com o auxílio do cão, um papelote de maconha (26 gramas), outros quatro tabletes de maconha (968 gramas), embalagem com mesma droga (35 gramas), celular e acessórios.
Os materiais estavam escondidos em um buraco no chão, semelhante a uma caixa de esgoto.