O empresário foi preso por lesão corporal e violência psicológica (Foto/Reprodução)
Nesta sexta-feira (21), um empresário de 40 anos foi preso em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, sob acusação de agredir sua esposa. A prisão ocorreu após vizinhos denunciarem o caso à Polícia Militar (PM), informando que a mulher frequentemente gritava por socorro. O crime aconteceu na residência do casal, localizada no Bairro Jardim Panorâmico.
Quando os policiais chegaram ao local, foram recebidos pelo suspeito, que demonstrava nervosismo e afirmou estar sozinho, alegando que a esposa havia saído após uma discussão. No entanto, os militares desconfiaram da versão apresentada e solicitaram que ele entrasse em contato com a mulher. Diante da insistência policial, o empresário consultou seu advogado, que o orientou a permitir a entrada dos agentes na casa.
No interior da residência, os policiais encontraram a mulher, de 33 anos, bem vestida e maquiada, mas visivelmente abalada emocionalmente. Inicialmente, ela negou qualquer agressão, mas depois revelou que sofria violência do marido há tempos. A vítima relatou que, ao saber que ela procurava emprego e havia recebido mensagens de um ex-companheiro oferecendo ajuda, o empresário ficou descontrolado e passou a agredi-la.
A mulher contou que teve mechas de cabelo e uma unha arrancadas durante o ataque. Quando os policiais questionaram sobre os ferimentos, ela retirou a maquiagem e revelou hematomas nos olhos, no pescoço e nos braços. Além disso, relatou viver sob constante controle do marido, sendo proibida de frequentar a academia sem a presença dele e tendo seu celular vigiado.
A vítima relatou ainda que, ao se recusar a desbloquear o telefone para que o marido verificasse suas mensagens, ele se tornou agressivo e, com medo de ser atacada, ela gritou por socorro, sendo silenciada pelo agressor.
Diante das evidências, o empresário foi preso por lesão corporal e violência psicológica. O celular dele foi apreendido para auxiliar nas investigações da Polícia Civil. A vítima, apesar das agressões sofridas, optou por não solicitar medida protetiva contra o acusado.