O ex-presidiário foi atingido por quatro tiros na cabeça em via pública e seu corpo ficou estendido entre a calçada e a pista de rolamento no Chica Ferreira (Foto/Divulgação)
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba, investiga o assassinato do ex-presidiário Cairo Eurípedes Silva, vulgo “Boi”, 38 anos. Ele foi executado com quatro tiros à queima-roupa na cabeça, enquanto caminhava pela rua Yolanda Motta Leite, bairro Chica Ferreira, por volta das 16h de segunda-feira (30). A vítima era considerada violenta e colecionava registros policiais, inclusive homicídio ocorrido no dia 1º de janeiro de 2010, próximo do local onde foi morto.
De acordo com o que apurou o Jornal da Manhã, a Polícia Militar, através do 190, recebeu informações de que um homem estava caído em via pública e com ferimento por projétil de arma de fogo na cabeça. Várias equipes da 40ª Companhia do 4ºBPM foram para o local.
Chegando ao local informado, os militares encontraram e se depararam com a vítima caída ao solo e com sangramento na região da cabeça, sem sinais vitais. O corpo estava na rua na posição de decúbito dorsal e a cabeça, em cima da sarjeta. O local foi isolado para preservação de evidências.
O perito criminal e investigadores da Polícia Civil estiveram no local e colheram material e informações que podem colaborar nas investigações. Em seguida, o corpo foi levado pelo veículo de transporte de mortos (rabecão) para o IML, onde passou por necropsia ainda na segunda-feira (30).
De acordo com o que foi apurado, o ex-presidiário Cairo Eurípedes Silva tinha registros policiais por tráfico e uso drogas, ameaças (Lei Maria da Penha), furto e homicídio. Ele matou a tiros, em 1º de janeiro de 2010, na rua Nair Guimarães de Oliveira, bairro Chica Ferreira, Renato Jones da Silva.
De acordo com testemunha, a família tinha conhecimento de que a vítima era usuária de entorpecentes e estava morando na casa frequentada por dependentes químicos e traficantes de drogas. Também informou que o ex-presidiário já havia sofrido várias ameaças, pois “caçava” muita confusão.
A testemunha não soube dizer, porém, quem estaria fazendo as supostas ameaças.
Policiais militares que registraram a ocorrência procuraram por testemunhas que pudessem ajudar a identificar o autor ou autores, mas sem êxito. Também procuraram por imagens de circuito de segurança de casas na região, mas não conseguiram.
A vítima foi alvejada com quatro tiros na cabeça, mas cápsulas de munições deflagradas ou projéteis não foram encontrados próximo ao corpo, o que sugere que o autor ou autores utilizaram um revólver, e não pistola.