Garota de programa, de 43 anos, foi detida pela Polícia Militar após não pagar a conta do motel, na rua Álvaro Jacinto da Cruz, no Recreio dos Bandeirantes, na quinta-feira (27). Ela alega que foi abandonada no local, sem dinheiro para pagar pela despesa e ainda teve seu celular furtado pelo suposto cliente. Por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, assinou compromisso de se apresentar à Justiça, quando intimada.
A Polícia Militar foi chamada ao motel pela recepcionista, de 24 anos. Ela contou que na quarta-feira (26), por volta das 22h30, o casal chegou ao motel e pediu um quarto para pernoitar. Às 2h30 de quinta-feira (27), o homem saiu e não retornou.
A garota de programa, que estava no quarto com o homem, por interfone, teria dito à recepcionista que poderia liberá-lo para sair, pois ela tinha dinheiro para pagar as despesas.
Como por volta das 3h40 da quinta-feira (27) o homem ainda não havia retornado, a recepcionista interfonou para o quarto (19) e perguntou se poderia fechar a conta.
Nesse momento, a mulher disse que era garota de programa e que o homem com quem estava teria ido embora sem deixar o dinheiro para pagar as despesas. Ela também disse que ele teria furtado seu celular, porém, a recepcionista fez uma consulta nas redes sociais e encontrou uma foto da mulher junto com o homem, demonstrando que eles se conheciam e tinham relacionamento.
Aos policiais militares, a mulher, residente no Parque dos Girassóis 3, relatou que é garota de programa e que um cliente a contratou por site para um programa sexual de pernoite, no valor de R$1 mil. Ambos foram para o motel de carro por aplicativo e alugaram o quarto 19.
Ela também disse que o cliente disse que sairia do motel para comprar maconha e cocaína e retornaria em seguida, o que não aconteceu. A garota de programa também afirmou que não recebeu os valores do programa sexual e, por isso, não tinha como pagar as despesas do motel.
Diante dos fatos, a autora foi detida por negar saldar despesa e, por se tratar de crime de menor potencial ofensivo, assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer no Juizado Especial Criminal quando intimada, e foi liberada.