Travesti, de nome e idade não divulgados, está sendo acusada por homem, de 27 anos, de extorquir dinheiro para não publicar nas redes sociais vídeo em que os dois aparecem mantendo relação sexual. O vídeo teria sido feito sem o consentimento da vítima, que pagou valor considerável para não ter as imagens divulgadas na internet.
A vítima procurou a Polícia Militar e relatou que contratou pessoalmente, no domingo (23), por volta das 10h, uma travesti que faz ponto na avenida Deputado José Marcus Cherém, bairro São Cristóvão, para programa sexual.
Conforme o jovem, os dois mantiveram relação sexual e ele pagou, através de Pix (DDD 64), a quantia de R$200 pelo ato.
Por volta das 16h, do mesmo domingo (23), o jovem começou a receber mensagens nas quais a travesti enviou o vídeo, através do WhatsApp, da relação sexual e ameaçou postar nas redes sociais caso ele não pagasse o valor exigido.
O jovem conta também que na mensagem recebida da travesti havia uma lista de 13 nomes, que a autora extraiu dos amigos dele no Facebook e exigiu um Pix de R$100 por pessoa, totalizando R$1,3 mil. Caso ele não fizesse o pagamento, o vídeo seria divulgado.
Temendo pela exposição de sua imagem, o rapaz fez Pix de R$1 mil para uma chave celular DDD 64 e outro Pix de R$300 para uma chave DDD 34. Os nomes dos responsáveis pelas chaves Pix já foram repassados à polícia.
Após ter pago todos os valores exigidos pela autora, a vítima afirma que recebeu outra mensagem, pedindo mais R$200 pelo valor da relação sexual, sendo que este valor já havia sido pago no momento do ato sexual. Ele pagou novamente.
No dia seguinte, segunda-feira (24), ainda segundo o jovem, recebeu um “bom-dia” da travesti e o pedido de mais R$1 mil, com a exigência de que deveria fazer o pagamento até as 12h; caso contrário, o vídeo da relação sexual iria para as redes sociais.
Diante da recusa de continuar pagando pela extorsão e ainda dizer que procuraria a polícia, o jovem passou a receber ameaças proferidas pela travesti de publicar o vídeo nas redes sociais, além de afirmar que vai comparecer na casa dele e fazer escândalo.
A Polícia Militar já tem as características, nome, endereço físico e das redes sociais da travesti. Foi lavrada ocorrência policial e enviada à Polícia Civil para que sejam tomadas as providências cabíveis.