GCMs retornam após ação humanitária no Rio Grande do Sul

Em missão humanitária no Rio Grande do Sul desde o dia 10, a equipe da Guarda Civil Municipal (GCM), que se voluntariou para somar aos esforços de resgate e apoio à população afetada pela tragédia no Estado, retornou a Uberaba nesta segunda-feira (27). A equipe foi recepcionada pela prefeita Elisa Araújo, pelo secretário de Defesa Social, Roberto Benigno, e pelo comando da Guarda Civil Municipal de Uberaba e familiares.

A prefeita agradeceu cada um dos voluntários e ressaltou o respeito e orgulho pelo trabalho realizado nas cidades atingidas pelas chuvas. “É um sentimento de gratidão. É uma felicidade recebê-los de volta com saúde, em boas condições físicas. Que eles possam compartilhar um pouco da realidade que viram lá e que a gente possa continuar ajudando os nossos irmãos do Rio Grande do Sul, contribuindo um pouquinho que seja para que a vida deles se torne melhor”, relatou Elisa. O secretário Benigno e o comandante da Guarda, Marcelo Santos, reforçaram as palavras de agradecimento. 

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Os oito agentes da Guarda Civil Municipal de Uberaba, no entanto, não retornaram sozinhos. Voltaram com um nono integrante: um cãozinho que foi resgatado em Eldorado do Sul, após passar nove dias ilhado no telhado de uma casa. 

O GCM Petrônio Crisóstomo da Silva, coordenador da operação, ressaltou a gratidão pela confiança e o apoio de todos para que a ação acontecesse. Ele também contou um pouco do trabalho executado pela equipe em Novo Hamburgo, Canoas e Porto Alegre. 

Além das ações de policiamento e mediação de conflito nos abrigos, relatadas nos primeiros dias de atividade em Novo Hamburgo, a Guarda também auxiliou na escolta de insumos, voluntários e resgatistas, policiamento das áreas alagadas e resgate de pessoas e animais ilhados. 

“Agradecemos a todos que abraçaram essa causa. Quando chegamos lá, encontramos abrigos com 3 mil pessoas, 8 mil pessoas, muita gente desalojada, com uma carência muito grande de segurança. E as pessoas lá, em todo lugar que íamos, quando viam que a gente era de fora, nos paravam especificamente para agradecer. Foi uma honra imensa”, relatou Crisóstomo.