CARRO ROUBADO

Homem relata assalto após realização de programa sexual em Uberaba

Publicado em 11/12/2023 às 09:32
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Um homem, de 42 anos, residente no Residencial Rio de Janeiro, dirigiu-se à base de segurança comunitária na avenida Guilherme Ferreira, neste domingo (10), alegando ter sido vítima de roubo. O solicitante relatou que estava transitando pela avenida Lucas Borges, no bairro Fabricio, em seu veículo, quando, foi abordado por um indivíduo armado. Este o obrigou a entregar a direção do veículo. Mais adiante, outro indivíduo entrou no veículo, no banco traseiro, assumindo a posse da arma de fogo e mantendo-a encostada em sua nuca.

Posteriormente, eles se deslocaram em direção à Univerdecidade, onde o homem foi amarrado e deixado em um canavial após o polo da IFTM. Ele percorreu um longo trajeto, inclusive pegando caronas, até chegar em casa por volta das 14 horas. O homem optou por não acionar imediatamente a Polícia Militar, o que fez mais tarde.

Devido à versão apresentada, foi feito contato com o CPU do turno, que compareceu à base da Polícia Militar e convidou o homem a acompanhar os militares nas diligências para esclarecer os fatos e localizar os possíveis autores. O CPU foi até a rua Andorra, no bairro Boa Vista, onde a vítima alegou ter estado na última sexta-feira.

No local, o CPU entrevistou o proprietário da residência, que confirmou a presença do homem até as 3 horas da madrugada do dia anterior. O proprietário alegou que o homem enviou uma mensagem via WhatsApp informando que chegou em casa, no Residencial Rio de Janeiro, por volta das 4 horas da manhã. Como a versão do dono da casa diferia da relatada pela vítima, o CPU o advertiu sobre o crime de comunicação falsa de crime.

Assim, o convidou a relatar a verdade dos fatos, e o homem passou a relatar o que realmente ocorreu. Segundo ele, após sair da residência no bairro Boa Vista, decidiu realizar um programa sexual, encontrando dois homens que não conhecia indo para um Motel, no Parque São José.

Após o programa, a vítima teria se dirigido ao bairro Fabricio para deixar os companheiros em suas respectivas residências, sendo direcionado para a Univerdecidade, onde percebeu que estava indo para uma área não residencial, momento em que um dos indivíduos anunciou um assalto, ameaçando matá-lo, pois estavam armados.

Eles seguiram pela Univerdecidade em direção ao campus da IFTM, colocando uma camisa em sua cabeça em determinado momento. No entanto, a vítima não visualizou arma de fogo em nenhum momento. A vítima afirmou que foi levado a um canavial, onde teve as mãos amarradas com um cinto, sendo instruído a aguardar enquanto os autores levariam o veículo e o abandonariam.

Após algum tempo, a vítima conseguiu se soltar, dirigindo-se pela estrada de terra até chegar ao campus da IFTM, onde solicitou auxílio para chamar um táxi, sem sucesso. Ele relatou ter caminhado por um longo trecho até conseguir uma carona até a BR-262, nas proximidades do bairro Morada Du Park, caminhou até o um supermercado, onde conseguiu, com a ajuda de terceiros, chamar um táxi que o levou para casa.

Ao chegar em casa, acionou os familiares e, pouco depois, deslocou-se à base da Polícia Militar. Apresentou lesões nos pés, incluindo diversos calos decorrentes do longo trecho percorrido, mas dispensou atendimento médico.

Além do veículo, a vítima mencionou que foram subtraídos um celular, um par de tênis e dois cartões bancários. O CPU foi ao Motel informado pela vítima, contatando a funcionária, que informou não ter controle sobre os veículos que acessaram o estabelecimento no turno anterior. Questionada sobre registros das câmeras de segurança, ela alegou que somente o gerente teria acesso e que ele não estava presente.

O CPU diligenciou até o local indicado pela vítima como sendo onde foi abandonada, além de realizar diligências no campus da IFTM, onde o segurança confirmou a presença do homem por volta das 9 horas, visivelmente embriagado e sob efeito de drogas, relatando ter sido vítima de roubo e que o veículo havia sido subtraído.

O vigilante afirmou que a vítima estava descalça e apenas desejava acionar um táxi, mas não esperou no local, seguindo a pé pela rua. Com base nas informações do vigilante, o CPU questionou a vítima sobre o uso de substâncias entorpecentes, sendo mencionado que ele havia consumido crack com os parceiros. O homem alegou que o crime de roubo foi cometido por dois autores, dos quais não sabia nomes ou outras informações.

Ele disse que um dos indivíduos era baixo, de pele clara, com uma tatuagem na mão esquerda. O outro era alto, magro, de pele morena e cabelos escuros, sem mais informações disponíveis. Apesar de todas as diligências realizadas, não foram localizadas imagens que pudessem auxiliar na identificação dos autores.

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