CRIPTOMOEDAS

Homem se passa por policial federal e tenta extorquir empresário em Uberaba

Publicado em 17/12/2025 às 08:57
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Os policiais apreenderam uma réplica de arma de fogo, uma carteira falsa de policial federal e três celulares (Foto/Ilustrativa)

Homem se passa por policial federal e tenta extorquir empresário em Uberaba. O suspeito, de 48 anos, acabou preso em Cravinhos, município do interior paulista próximo a Ribeirão Preto, após ser localizado pela Polícia Militar. A tentativa de extorsão envolvia a exigência de R$ 9 milhões em criptomoedas, valor que não chegou a ser pago pela vítima.

A ação teve início em Uberaba, quando o homem abordou um empresário de 67 anos em frente à residência dele, usando como pretexto um suposto problema mecânico no veículo. Na sequência, passou a intimidar a vítima, apresentou uma identificação falsa com símbolo da Justiça Federal, afirmou ser policial federal e exibiu o que aparentava ser uma arma de fogo, obrigando o empresário a entrar no carro.

Durante o deslocamento até uma avenida da região central da cidade, o suspeito realizou uma chamada de vídeo e reforçou a cobrança do valor milionário em criptomoedas. Diante da negativa, o empresário foi deixado na via pública. Posteriormente, a Polícia Militar de Minas Gerais repassou as informações à PM de São Paulo, que localizou o veículo alugado na Rodovia Anhanguera, em Cravinhos, onde ocorreu a prisão em flagrante.

Na abordagem, os policiais apreenderam uma réplica de arma de fogo, uma carteira falsa de policial federal e três celulares. As investigações também indicam que o suspeito manteve contato com o filho do empresário, com envio de mensagens, áudios e vídeos com ameaças relacionadas à cobrança.

Com base no material recolhido e nos depoimentos, a Polícia Civil entendeu que houve tentativa de extorsão e formalizou a prisão em flagrante. O veículo foi apreendido e encaminhado a um pátio conveniado, enquanto os objetos utilizados na ação permaneceram retidos para investigação.

Em nota, o advogado Kaled Lakis, responsável pela defesa, afirmou que o uso da falsa identificação de policial federal teria ocorrido apenas no momento inicial da abordagem. Segundo ele, posteriormente o suspeito teria esclarecido que não era policial e que a cobrança estaria ligada a uma suposta dívida do filho do empresário. A defesa informou ainda que irá pedir a liberdade do cliente na audiência de custódia, alegando que ele é réu primário, possui trabalho e residência fixa.

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