INVESTIGAÇÃO

Integrantes de facção criminosa são suspeitos de matar irmãos em bar

Autores chegaram ao estabelecimento em um carro preto e teriam disparado cerca de 60 tiros contra as duas vítimas

Carlos Paiva
Publicado em 08/02/2024 às 20:20Atualizado em 08/02/2024 às 20:35
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Momento em que um dos atiradores entra no bar para executar Renato Gianvechio, que estava almoçando (Foto/Reprodução)

Não está descartada a possibilidade de que os irmãos Raphael Ferreira Gianvechio Pereira, 34 anos, e Renato Ferreira Gianvechio Pereira, de 37, tenham sido executados a tiros por integrantes de facção criminosa. O duplo homicídio, ocorrido em bar no cruzamento da rua São José com rua Miguel Abdanur, Parque São Geraldo, na quarta-feira (7), deixou moradores assustados. Os autores, em um veículo preto, dispararam cerca de 60 tiros e fugiram no sentido à avenida Orlando Rodrigues da Cunha.

Segundo informações, até a chegada da Polícia Militar ao local do duplo homicídio, curiosos desfilaram, filmaram, fotografaram e até tiraram selfies junto aos mortos, o que tornou o local inidôneo para o serviço de Perícia Técnica da Polícia Civil.

De acordo com testemunha, de 51 anos, Raphael Gianvechio estava do lado de fora do bar e foi atingido por vários disparos. Na sequência, um dos autores, que estava vestido com roupas camufladas, entrou no bar e atirou várias vezes contra Renato Gianvechio, que estava almoçando.

A mesma testemunha afirmou que o autor que estava com roupas camufladas deixou cair um chapéu no local, recolhido pelo perito criminal da Polícia Civil.

Segundo informações, foram recolhidos 34 cartuchos 9mm no lado externo do bar e 31 no interior do estabelecimento comercial, todos deflagrados. O veículo de uma das vítimas, um T-Cross, ano 2021, cor cinza, placas RMQ-2G97/Uberaba, foi removido ao pátio credenciado para posterior perícia, caso haja necessidade.

Ainda de acordo com informações, os irmãos Gianvechio eram considerados violentos e tinham passagens pelo Sistema Prisional de Minas Gerais. Raphael Gianvechio também tinha passagens policiais por furto, formação de quadrilha e tráfico de drogas. Já Renato Gianvechio, vulgo “Renatão”, tinha registros policiais por homicídio (ou tentativa), lesão corporal, estelionato e receptação.

Investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ªDRPC/5ºDPC), chefiados pelo delegado PC regional Rodolfo Rosa Domingos, também estiveram no local e já saíram em diligências à procura do acusado ou dos acusados de matarem os irmãos Gianvechio, assim como os policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/1ªDRPC). Contudo, até o fechamento desta matéria ninguém havia sido preso.

Conforme uma fonte, os investigadores trabalhavam com algumas suspeitas de motivação e de autoria do duplo homicídio, mas estariam sendo mantidas em sigilo para não atrapalharem as investigações, que podem culminar na prisão dos autores. 

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