Nesta quinta-feira (28), uma mulher, de 38 anos, compareceu a uma base da Polícia Militar para relatar sua experiência como supervisora de uma loja de roupas íntimas localizada no interior de um shopping em Uberaba. Ela detalhou que, em 23 de dezembro, uma mulher fez uma compra online via WhatsApp no valor de R$ 4.362,06. O pagamento foi realizado por meio de PIX, e um comprovante de pagamento foi enviado às vendedoras da loja.
Um homem, conduzindo um veículo, foi buscar as compras realizadas. No entanto, ao realizar a conferência das compras e pagamentos no setor financeiro da empresa, foi constatado que a compra efetuada pela mulher não havia sido concretizada. Ao examinar o comprovante de pagamento emitido por ela, perceberam que a parte superior do documento estava aparentemente editada, com a descrição do agendamento de pagamento recortada.
Devido a essa alteração, as vendedoras acreditaram erroneamente se tratar de um comprovante de pagamento legítimo. Ao verificar os dados da autora no sistema da empresa, descobriram que ela já era cliente de outra loja da mesma empresa em Maceió, Alagoas. Ao entrar em contato com os colaboradores dessa loja, foi informado que a autora foi gerente da loja em questão e estava enfrentando diversos processos relacionados a questões financeiras.
Além disso, constatou-se que o CPF informado por ela na data da compra pertencia à sua mãe. A representante da loja, tentou entrar em contato com a autora via aplicativo WhatsApp, obtendo sucesso. Foi comunicado a ela sobre o problema financeiro gerado na loja, e a resposta recebida foi que a autora estava fora do Brasil em viagem, comprometendo-se a verificar a situação e retornar o contato.