O caminhoneiro Ricardo Costa Siqueira, de 52 anos, foi encontrado morto em sua casa, na rua Joaquim Alves Ribeiro, bairro Olinda, por volta das 18h15 de sexta-feira (8). O corpo foi encontrado pelo filho, um mecânico de 24 anos, e entregue a uma funerária, para que fosse feito o serviço de velório e sepultamento. A Polícia Militar registrou o caso.
De acordo com o mecânico, ao chegar do trabalho, por volta das 18h, tentou entrar em contato com seu pai devido à porta da casa estar trancada. Diante do fato de que seu genitor não atendeu o telefone e não abriu o portão, pulou o muro e verificou o interior do quarto por uma janela.
Ainda segundo o mecânico, pela janela, visualizou seu pai deitado na cama. Como não respondia aos seus gritos, relata que conseguiu abrir a porta e percebeu que o pai não apresentava sinais vitais, sendo que o rosto dele já estava com a cor roxa.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a atendente disse que não iria comparecer devido ao tempo do falecimento. Diante das informações passadas, o médico plantonista do Samu orientou o filho a providenciar o serviço funerário para o velório e sepultamento.
Segundo informações levantadas pela guarnição da Polícia Militar que esteve no local, a última vez que o filho fez contato com o pai foi na noite de quinta-feira (7), por meio do aplicativo de conversa WhatsApp.
A Perícia Técnica da Polícia Civil foi contatada e o perito criminal informou que, devido à morte apresentar características como sendo de causa natural, familiares poderiam acionar a funerária.
O caminhoneiro Ricardo Costa Siqueira sofria de pressão alta e não se sabe se estava tomando o medicamento de forma contínua, sendo que fazia uso de bebida alcoólica todos os dias. Ele foi sepultado ontem, às 9h, no Cemitério São João Batista.