O sargento Dias, de 29 anos, foi baleado na cabeça por um suspeito que estava em saidinha de Natal (Foto/Reprodução/Instagram @PedroAihara)
Médicos confirmaram a morte cerebral do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos. A informação foi divulgada pela Polícia Militar de Minas Gerais. O militar morreu após ser baleado na cabeça, à queima-roupa, por um homem que reagiu a uma abordagem na noite de sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital.
Mais cedo, a PM afirmou que o militar estava em estado “irreversível”, mas foram seguidos os protocolos médicos para suspeita de morte cerebral. A família havia pedido orações por Roger. A mulher, que preferiu não ser identificada, disse à reportagem de O TEMPO que o policial estava “vivendo pelo milagre do Senhor”.
Pelas redes sociais, a Polícia Militar de Minas Gerais lamentou o falecimento do sargento. "À família, amigos e companheiros de trabalho, expresso minhas condolências e ressentimento", informou a corporação, em nota assinada pelo comandante-geral da PM, Rodrigo Piassi do Nascimento.
A Justiça decidiu por manter presos os dois homens suspeitos de envolvimento na perseguição que terminou com o sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi baleado duas vezes na cabeça. O atirador de 25 anos e um comparsa dele, de 33, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência de custódia neste domingo (7).
O militar foi atingido por disparos à queima-roupa na noite dessa sexta-feira (5), quando guarnições do 13º Batalhão perseguiam dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. Em dado momento, o motorista teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.
Um deles foi alcançado por um sargento. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do suspeito e da ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial.
O militar foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, mas dada a complexidade do caso, foi encaminhado ao João XXIII. O militar tinha 29 anos e atua na Polícia Militar há cerca de 10 anos. Ele é pai de uma criança recém-nascida.
Fonte: O Tempo