A Polícia Militar foi chamada à UPA São Benedito, na madrugada deste sábado (8), após uma denúncia de furto. Uma mulher acusava um funcionário da unidade de ter furtado um relógio do braço de seu pai durante atendimento médico. No entanto, após investigação, os militares constataram que o objeto estava, na verdade, dentro da bolsa da mulher. Ela foi detida por calúnia.
De acordo com o registro policial, os militares conversaram com uma mulher, de 57 anos, que afirmou que seu pai, de 86 anos, havia chegado à unidade para receber atendimento médico com um relógio de pulso nas cores vermelha e preta. Segundo ela, o relógio desapareceu após o atendimento realizado por um técnico de enfermagem, de 54 anos, e ela alegou que ele teria sido responsável pelo ocorrido.
A mulher informou ao militares que foi proibida de entrar na sala de exames para acompanhá-lo. Já o técnico de enfermagem afirmou ter realizado um exame no paciente de 86 anos. Ele alegou ter notado o relógio no pulso do paciente e solicitou à filha que o retirasse, pois objetos de metal ou similares não eram permitidos na sala de exames. Ele ressaltou que apenas a equipe médica e os auxiliares permaneceram na sala durante o procedimento, e que a acompanhante ficou com o relógio.
Por sua vez, o paciente afirmou que, durante o atendimento, o relógio foi retirado de seu pulso, mas ele não sabia quem o havia feito, e até aquele momento ninguém havia lhe devolvido o relógio.
Uma testemunha, de 43 anos, informou que, devido aos relatos da filha do paciente, que estava constantemente gritando dentro da unidade, solicitou a presença da Polícia Militar.
Com base nas informações recebidas, a equipe policial pediu que ambos os envolvidos verificassem seus pertences novamente na tentativa de localizar o relógio em questão.
O relógio foi encontrado na bolsa de mão da mulher, filha do paciente. Após a descoberta, ela ficou muito exaltada e não forneceu mais informações sobre o incidente ou o motivo pelo qual havia guardado o relógio.
Diante dos fatos, a mulher foi detida por calúnia. No entanto, como se trata de um crime de pequena gravidade, foi elaborado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e ela se comprometeu a comparecer ao fórum no local e horário designados quando chamada.