Uma confusão generalizada terminou em uma mulher de 24 anos presa suspeita de matar o próprio companheiro, de 42 anos, durante a madrugada desta terça-feira (9 de abril). O crime foi em um bar no bairro Bom Jesus, em Uberlândia, gerenciado pelo homem, que administrava também o serviço de acompanhantes que trabalhavam no local.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, a vítima tinha sido socorrida por um tio. Uma mulher, que trabalha no bar, contou que a suspeita encontrou mensagens no celular da vítima com outras mulheres, inclusive uma que trabalha no bar gerenciado pelo homem.
Antes de cometer o homicídio, a autora foi até o bar, com uma faca, atrás da mulher que conversou com o companheiro. Duas pessoas tiraram a suspeita do local e pediu para ela voltar para casa, mas no caminho ela encontrou com o companheiro e iniciou uma discussão.
O homem foi para o estabelecimento, mas a mulher o seguiu. Uma testemunha alertou a vítima para a chegada da suspeita. O homem então deu uma chinelada no rosto da companheira, tentou se trancar em um cômodo, mas foi atingido com uma facada no peito.
Funcionárias do local gritaram que o gerente estava caído e sangrando, momento em que a mulher gritou que “era para matar mesmo”.
A mulher foi encontrada pela Polícia Militar no apartamento do casal. Ela contou que a discussão iniciou após ela encontrar mensagens no celular do companheiro com outras mulheres e que ela só desferiu a facada após ser atingida com um chinelo no rosto. A autora alegou que “era constantemente agredida pela vítima, até mesmo quando ela estava de resguardo da filha do casal, que tem 4 meses”. Diante dos policiais, ela negou que o golpe dado fosse para matar.
Antes de ser encaminhada para a delegacia, a mulher pediu para o filha não ficar com a família do companheiro, já que parentes do homem disseram que “seria uma vida pela outra” e ela temia pela criança. Uma irmã da mulher sairia da Bahia para ficar com a sobrinha em Uberlândia.
A faca usada no crime foi apreendida e a mulher presa por homicídio. O corpo do homem foi liberado da UAI Martins, para onde tinha sido levado.
Fonte: O Tempo