ABUSO SEXUAL

Operação cumpre 2 mandados em Uberaba contra abusos sexuais a crianças

Ação é conjunta entre as polícias Federal e Civil de Minas Gerais

Publicado em 18/10/2023 às 07:47Atualizado em 18/10/2023 às 21:19
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A PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, 2 são em Uberaba (Foto/Divulgação)

A PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, 2 são em Uberaba (Foto/Divulgação)

As Polícias Federal (PF) e Civil de Minas Gerais (PCMG), com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), deflagraram na manhã de ontem a operação “Mais Fortes que o Mal”, no combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil. A operação aconteceu em diversas cidades de Minas Gerais, entre elas Uberaba. Durante a ação, seis pessoas foram presas em flagrante pelo crime de armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil.

Também foram cumpridos 28 mandados, sendo 27 de busca e apreensão e um de prisão. Novas etapas da operação estão previstas para acontecer, pois os materiais apreendidos ainda passarão por perícia técnica.

Segundo informações, a PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Justiça Federal mineira, sendo dois mandados pela Regional em Belo Horizonte, dois pela Delegacia em Divinópolis, dois pela Delegacia em Ipatinga, três pela Delegacia em Juiz de Fora, três pela Delegacia em Montes Claros, dois pela Delegacia de Uberaba, um pela Delegacia de Uberlândia e dois pela Delegacia em Varginha.

A PCMG também cumpriu mandados contra os mesmos crimes, só que expedidos pela Justiça Estadual mineira. Foram dez mandados, sendo nove de busca e apreensão e um de prisão, cumpridos por equipes do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família e do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes. As cidades onde foram cumpridas a ordens judiciais não foram divulgadas.

Ainda de acordo com as informações, as investigações seguirão com análises dos materiais apreendidos, com o objetivo de buscar identificar eventuais vítimas que se encontram retratadas nos arquivos de fotos e vídeos encontrados, bem como para responsabilização de todos os usuários.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes, cujas penas máximas somadas podem chegar até a 10 anos de prisão.

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