Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e seis de prisão de pessoas suspeitas de furtarem veículos transportados em caminhões-cegonha
Segundo informações fornecidas ao Jornal da Manhã, todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba/MG (Foto/Divulgação)
As investigações tiveram início em meados de 2023, com base em informações fornecidas pelas polícias Militar e Civil (Foto/Divulgação)
A quadrilha era especializada em furtos de automóveis transportados em caminhões-cegonha (Foto/Divulgação)
A ação é desempenhada pela FICCO-MG (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais)
Segundo a FICCO, os levantamentos também possibilitaram delinear as funções dos investigados, que iam desde os praticantes dos furtos até pessoas responsáveis pela 'guarda' dos veículos (Foto/Divulgação)
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco-MG), coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Civil, Penal e Militar de Minas Gerais, deflagrou em Uberaba a operação “Ciconia”, visando reprimir a atuação de organização criminosa especializada em furtos de veículos no município. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba.
Segundo informações, as investigações tiveram início em 2023, quando a Ficco recebeu informações das polícias Militar e Civil, apontando para atividades de quadrilha especializada em furtos de automóveis transportados em caminhões-cegonha, sendo que os crimes geralmente ocorriam em vias marginais a rodovias que cortam a cidade.
Durante as investigações, foram identificados autores e veículos usados em apoio aos furtos, sendo verificado também que a quadrilha tinha como alvo não somente os veículos transportados em cegonhas, mas também automóveis usados, estacionados em pátios de supermercados ou mesmo em via pública.
Ainda nos levantamentos, foi possível delinear as funções dos investigados, que iam desde os praticantes dos furtos até pessoas responsáveis pela “guarda” dos veículos e possíveis receptadores.
Um dos alvos identificados já é conhecido no meio policial pela prática de furtos de veículos, tendo sido preso em flagrante no último furto, ocorrido em 21 de março passado, quando era monitorado com tornozeleira eletrônica.
Conforme integrantes da Ficco, estima-se que a quadrilha tenha causado prejuízos para as vítimas na ordem de, aproximadamente, R$2 milhões.
Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de furto, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e associação criminosa, sendo que as penas somadas podem superar vinte anos de reclusão.