Ação conjunta da Polícia Federal e forças de segurança mira tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Triângulo Mineiro
A ação é conduzida pela FICCO/MG, coordenada pela Polícia Federal, com apoio das polícias Militar, Civil, Penal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Foto/Divulgação)
R$ 3,8 milhões foram apreendidos em espécie durante a Operação Homizio, em Uberaba (Foto/Divulgação)
As apurações apontam que os valores seriam provenientes do tráfico de drogas e movimentados por uma organização criminosa estruturada, com atuação em Minas Gerais e em outros estados (Foto/Divulgação)
A megaoperação deflagrada nesta terça-feira (23) em Uberaba resultou, no balanço final, na prisão de sete pessoas e na apreensão de mais de R$ 3,8 milhões em espécie. A ação, batizada de Operação Homizio, foi conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MG), coordenada pela Polícia Federal, com apoio das polícias Militar, Civil, Penal e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
De acordo com a PF, o objetivo foi cumprir quatro mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e oito de busca e apreensão nas cidades de Uberaba e Centralina. A operação é desdobramento de investigações iniciadas em 2022, quando quase R$ 1,5 milhão, parte em moeda estrangeira, foi apreendido em compartimentos ocultos de veículos, levantando suspeita de origem ilícita.
As apurações apontam que os valores seriam provenientes do tráfico de drogas e movimentados por uma organização criminosa estruturada, com atuação em Minas Gerais e em outros estados. A Justiça Federal de Uberaba, por meio da 2ª Vara, autorizou as medidas cautelares.
No balanço divulgado pelas autoridades, foram cumpridos oito mandados de busca, com a apreensão de dois veículos, 14 aparelhos celulares, dois laptops, um DVR e mais de R$ 3,8 milhões em dinheiro. Além disso, houve uma prisão em flagrante por tráfico de drogas, que resultou na apreensão de 9 kg de crack e R$ 10 mil em espécie.
O nome Homizio faz referência ao ato de esconder alguém ou algo da ação da Justiça, em alusão ao modo de atuação do grupo, que buscava ocultar valores ilícitos e posteriormente dissimulá-los para dar aparência de legalidade.
A FICCO/MG destacou que atua de forma descentralizada em todo o estado e reforçou o compromisso das forças de segurança pública no combate ao crime organizado e na execução de decisões judiciais.