GOLPES NA INTERNET

Pelo menos sete pessoas em Uberaba foram vítimas de golpes pela internet em 24h

Somente durante esta quarta-feira (12), a Polícia Militar registrou pelo menos sete casos de estelionato e, em um desses episódios, uma mulher perdeu R$ 26 mil

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 13/04/2023 às 16:15Atualizado em 13/04/2023 às 16:33
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Em alguns casos, os criminosos prometem rendimentos rápidos e fingem ser profissionais de alguma área (Foto/Reprodução)

Em alguns casos, os criminosos prometem rendimentos rápidos e fingem ser profissionais de alguma área (Foto/Reprodução)

Os golpes pela internet e redes sociais continuam atormentando os uberabenses. Cada vez mais comum e com forte apelo à população idosa, o crime é consumido após ligações ou mensagens fraudulentas de pessoas que se passam por familiares ou amigos e solicitam valores em dinheiro. Em alguns casos, os criminosos prometem rendimentos rápidos e fingem ser profissionais de alguma área. 

Somente durante esta quarta-feira (12), a Polícia Militar registrou pelo menos sete casos de estelionato e, em um desses episódios, uma mulher perdeu R$ 26 mil. Confira alguns relatos formalizados na PM em Uberaba em 24h:

Um homem compareceu a uma das bases da Polícia Militar em Uberaba, nesta quarta-feira (12), para registrar uma ocorrência de golpe. O pai dele está internado no Hospital Regional, e ele teria recebido uma mensagem de texto pelo aplicativo WhatsApp de alguém se passando por um médico do hospital. De acordo com a vítima, o golpista teria pedido a quantia de R$1250,00 para a realização de exames. Alertado pela solicitação suspeita, o homem entrou em contato com uma funcionária do hospital, que confirmou que não havia nenhum médico com o nome e foto utilizados pelo golpista. Diante da situação, ele decidiu registrar a ocorrência.

Uma idosa de 72 anos recebeu uma mensagem pelo celular de um criminoso que se passava pelo seu filho. Inicialmente, ele pediu uma transferência no valor de R$ 1.550,00, que foi feito pela vítima diretamente no caixa da agência bancária. Depois, o homem pediu outra transferência, no valor de R$ 1.000. Nesta hora, a gerente da agência questionou a idosa sobre as movimentações e descobriu que se tratava de um golpe.

Outro idoso, de 60 anos, recebeu uma mensagem de uma empresa varejista apontando que uma compra de R$ 3.450 havia sido feita no cartão dele. No fim da mensagem, estava um número disponibilizado para poder cancelar a compra. A vítima clicou no número para realizar o procedimento e depois percebeu que havia sido feito um empréstimo de R$ 1.080 no nome dele, sem autorização.

Mulher de 46 anos procurou a PM e relatou que foram feitas diversas transferências, totalizando R$ 459, no cartão de crédito dela sem autorização. Ela teme que possa ter sido hackeada, mas não soube informar se repassou os dados em algum site ou para alguma pessoa suspeita.

No caso mais crítico desta quarta, uma mulher perdeu mais de R$ 26 mil para golpistas. Segundo a vítima, ela teria visto uma proposta de investimento no Instagram, que prometia um alto retorno financeiro em troca de um depósito inicial. Ela teria feito um depósito de R$ 1.000 em uma chave PIX fornecida por uma atendente, que então teria dito que uma terceira pessoa entraria em contato por WhatsApp. Posteriormente, essa terceira pessoa solicitou os dados bancários da vítima e a induziu a fazer empréstimos em seu nome. De acordo com o relato da vítima, a terceira pessoa pediu que ela fizesse transferências por PIX para outras contas, totalizando R$ 26.597,95. A mulher percebeu que se tratava de um golpe quando a terceira pessoa começou a gritar com ela durante as conversas no WhatsApp, questionando sobre um boleto de R$ 2.000 que a vítima não havia pago e pedindo que ela enviasse uma foto do cartão de crédito, o que ela se recusou a fazer.

Nas compras, um homem de 45 anos leu anúncio de venda de um veículo Gol branco, de 2005, em uma rede social. Ele entrou em contato com o suposto vendedor e negociou durante duas semanas, aproximadamente. Nesta semana, no dia em que iriam fechar negócio, a vítima transferiu R$ 4.000 para um conta Pix, mas depois foi bloqueado pelo golpista. Testemunhas fizeram o teste e perceberam que o criminoso ainda mantém o anúncio fraudulento nas redes.

Outra idosa, de 62 anos, relatou à PM que recebeu mensagem de um número se passando pelo filho que teria trocado de telefone. A pessoa pediu uma transferência de mais de R$ 2.200 para pagamento de contas e a vítima realizou a transação. Depois, o número pediu mais R$ 3.520 para outra conta. Neste momento, a idosa desconfiou, entrou em contato com o filho e descobriu o golpe.

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