OLHOS DE ÁGUIA

Polícia Federal de Uberaba deflagra operação contra exploração sexual infantojuvenil

Publicado em 01/10/2025 às 07:07
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Durante a ação, foram apreendidos equipamentos de informática e um aparelho celular. Todo o material recolhido será submetido à perícia técnica (Foto/Divulgação)

A Polícia Federal de Uberaba cumpriu, na manhã desta quarta-feira (1º), um mandado de busca e apreensão em Serra do Salitre (MG), no âmbito da Operação Olhos de Águia, que tem como foco o combate ao armazenamento e ao compartilhamento de material relacionado ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

A investigação foi iniciada a partir de fatos ocorridos nas cidades de Ibiá e Araxá (MG). Durante a ação, foram apreendidos equipamentos de informática e um aparelho celular. Todo o material passará por perícia técnica, que poderá apontar indícios do envolvimento do investigado em outros crimes, além de verificar a possível participação de terceiros.

Em caso de condenação, a pena pode chegar a 10 anos de reclusão.

O nome da operação faz referência à vigilância constante da Polícia Federal na proteção integral de crianças e adolescentes, comparando a atuação da instituição à visão aguçada de uma águia diante de criminosos que utilizam a internet para a prática de delitos, sobretudo os relacionados à violência sexual infantojuvenil.

Prevenção e orientação

A Polícia Federal ressalta que, embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia infantil” (artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente), a comunidade internacional considera mais adequado o uso das expressões “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual de crianças e adolescentes”, por refletirem de forma mais precisa a gravidade da violência sofrida pelas vítimas.

Além da repressão, a instituição reforça a importância da prevenção. Pais e responsáveis devem acompanhar de perto a vida virtual e física dos jovens, orientando-os sobre os riscos e estabelecendo diálogo aberto sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos.

Mudanças repentinas de comportamento, como isolamento ou segredo em relação ao uso de dispositivos eletrônicos, podem ser sinais de alerta. A PF também recomenda que crianças e adolescentes sejam instruídos sobre como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que pedir ajuda é fundamental.

Segundo a corporação, a informação e a conscientização são ferramentas essenciais para garantir a segurança e o bem-estar da infância e da adolescência.

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