GOLPES

Polícia prende dois empresários e bloqueia bens avaliados em R$ 20 milhões

Dupla teria praticado nove golpes de estelionato contra vítimas de duas cidades mineiras

Mateus Pena/O Tempo
Publicado em 26/11/2025 às 14:10
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PCMG apreendeu carros, armas e munições durante ação que empresários foram presos (Foto/PCMG/Divulgação)

PCMG apreendeu carros, armas e munições durante ação que empresários foram presos (Foto/PCMG/Divulgação)

Dois empresários, de 42 e 63 anos, foram presos preventivamente, e bens avaliados em R$ 20 milhões foram bloqueados durante uma operação da Polícia Civil (PCMG) em Frutal, no Triângulo Mineiro, nesta quarta-feira (26/11).

De acordo com a PCMG, as investigações apontam que, em 2023, a dupla teria praticado nove golpes de estelionato contra vítimas de Frutal e Fronteira, além de uma fraude envolvendo créditos bancários, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 1,7 milhão.

A instituição explicou que, após os crimes, os empresários teriam realizado a baixa de seis hipotecas ligadas a operações de crédito, supostamente quitadas com valores provenientes das fraudes. “Em seguida, venderam 13 imóveis a terceiros, em transações suspeitas que, conforme apurado, tinham o objetivo de ocultar patrimônio e impedir a atuação de credores. O grupo também ingressou com pedido de recuperação judicial em empresas já fragilizadas financeiramente, o que levantou indícios de fraude”, informou a PCMG.

A Polícia Civil ressaltou que as autoridades também identificaram o uso de laranjas para movimentar e vender bens, o que reforça a suspeita de lavagem de dinheiro e de crimes relacionados à falência.

Bens apreendidos

A PCMG apontou que as medidas judiciais contra os dois empresários incluíram a apreensão de veículos, três armas de fogo ilegais, munições, celulares, notebooks, documentos considerados relevantes para a investigação e o bloqueio de 13 imóveis pertencentes a eles, que somam R$ 20 milhões.

“Ao todo, 13 ordens de busca e apreensão foram executadas em Frutal e Planura, também no Triângulo, em empresas consideradas de fachada e vinculadas ao grupo investigado. A Justiça autorizou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal de dez pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema”, indicou a instituição.

Segundo a PCMG, a dupla pode responder por associação criminosa, estelionato, fraude na alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria, fraude à execução, fraude contra credores, indução do juiz a erro e lavagem de dinheiro.

Fonte: O Tempo

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