POLÍCIA

Promotor pede a manutenção da prisão de acusados por homicídio na Univerde

Thassiana Macedo
Publicado em 21/05/2017 às 20:13Atualizado em 16/12/2022 às 13:12
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O Ministério Público entrou com recurso contra decisão do juiz da 3ª Vara Criminal, Adelson Soares de Oliveira, que indeferiu o pedido de prisão preventiva de quatro réus acusados de homicídio qualificado. Três homens e uma mulher respondem a processo depois de ser presos como suspeitos da morte de Patrick Vinicius Gianvechio, 20 anos, executado com cinco tiros no CentroPark, da Univerdecidade.

Consta nos autos que, na madrugada de 13 de novembro de 2015, o servidor-geral e ex-presidiário foi levado ao local por um homem e uma mulher. Segundo uma testemunha, a vítima chegou a correr e pedir socorro, porém foi perseguida, baleada e morta. Depois da execução, os autores fugiram em um veículo de cor branca. Em janeiro de 2016, a Polícia Civil desencadeou operação denominada “Judas”, que resultou na prisão de dois homens acusados de roubo e do homicídio de Patrick. Segundo as investigações, a execução foi uma vingança.

Patrick teria delatado dois dos acusados de homicídio por um crime de furto cometido por eles. No dia do assassinato, a vítima teria recebido uma proposta, por mensagem de celular, para fazer um assalto na casa do filho de um prefeito de cidade paulista. Patrick não só teria concordado como também respondido que possuía uma arma de fogo para usar no crime. Os acusados levaram a vítima até a Univerdecidade e, depois de uma discussão entre os envolvidos, Patrick foi surpreendido pelos réus, que dispararam cinco tiros contra ele e fugiram.

Segundo o promotor de Justiça Criminal, Laércio Conceição Lima, está claro e evidente que a colocação em liberdade dos indiciados presos, bem como manter em liberdade os demais acusados, colocará em risco a vida das testemunhas, prejudicando a condução regular instrução processual. O promotor alerta ainda que há notícia nos autos de que os acusados mantêm relação muito próxima com uma célula da organização criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC), reconhecida por suas ações violentas, tanto contra suas vítimas quanto contra as testemunhas. Além disso, Laércio Conceição destaca que existem precedentes de conhecimento público que demonstram a alta periculosidade dos membros e simpatizantes dessa facção criminosa, o que justifica a prisão de todos os acusados.

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