Uberabense alega ser vítima de ameaças de morte e difamação, após golpistas fazer abordagens utilizando seu nome. Maria Luiza Fonseca revela que a situação desaguou na Justiça, onde ela processou o Banco C6. Os inconvenientes começaram após a mulher ter o celular furtado.
Segundo Maria Luiza, o aparelho celular foi perdido no início de 2023, do qual recuperou apenas as contas bancárias e o número das operadoras de telefonia. “No final do ano passado, alguns estabelecimentos me procuraram alegando que eu estava repassando PIX falsos e efetuando compras, eu pedi os comprovantes e vi que era de uma conta da C6 que estava no aparelho perdido e que eu não usava mais”, afirma.
A situação teria se agravado após uma suposta ameaça de morte por parte de um responsável por estabelecimento da cidade. “Um cara responsável pelo estabelecimento me chamou, me ameaçando, inclusive, mês passado, em dezembro”, relata.
De acordo com Fonseca, ela procurou um advogado para orientações e foi feito um termo em que Maria Luiza pagaria pelo prejuízo causado ao estabelecimento, sem admissão de culpa, contanto que o homem não a procurasse mais. “Ele procurou o meu ex-marido alegando essas coisas, me difamando mesmo e ele me ameaçou, ele passou em um endereço próximo ao meu endereço, vários endereços de entrega que não eram meus. E aí eu procurei um advogado, falei que realmente vou entrar com o processo contra o Banco C6. O banco já reconheceu o erro, a gente fez um pedido indenizatório. Eles negaram e estão no prazo deles fazerem uma proposta de outro valor.”, explica.
Maria Luiza posiciona que o que mais pesa na situação é o fato de tudo ter acontecido durante sua gestação e também próximo ao parto. “Eu protelei ao máximo por conta do período gestacional, agora até o pós-parto, mas não deu para segurar mais, porque a situação agravou um nível extremo”, relata.
A Polícia Militar (PM) orienta que, referente ao sumiço de aparelhos, seja registrado um boletim de ocorrência e a vítima efetue o bloqueio imediato das contas. No caso de ameaças, também é necessário efetuar o registro junto a polícia, podendo ser solicitada medida protetiva contra o suspeito com base no Código Civil. A PM ainda aponta que a situação dos golpes pode resultar em investigação para punição dos autores.