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Valor de salário vira caso de polícia em Uberaba

Segundo o registro policial, a funcionária teria aumentado o próprio salário e de outras duas pessoas sem autorização da empresa; a mulher, por outro lado, afirma que o patrão se recusou a pagar o aumento acordado pelo WhatsApp

Publicado em 18/04/2023 às 11:04Atualizado em 18/04/2023 às 18:37
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Funcionária de uma empresa de pulverização agrícola acionou a Polícia Militar nesta segunda-feira (17), alegando que seu patrão se recusou a pagar seu novo salário. Segundo o registro policial, o proprietário negou ter autorizado alteração no salário e acusou a funcionária de ter feito a alteração dos valores mensais tanto dela quanto de outras duas funcionárias sem seu consentimento. 

Segundo a funcionária, ela acordou com o patrão via WhatsApp assumir a gestão de gerente geral, passando a receber 1% sobre o faturamento geral, além do salário de R$ 4.500,00. Após o mês de trabalho, foi gerado um holerite no valor de R$ 6.500,00, mas seu patrão se recusou a pagar, alegando que a mulher aumentou seu salário por livre e espontânea vontade, sem autorização.

O homem afirmou ainda que a mulher se recusou a entregar as senhas que dão acesso ao dispositivo de trabalho da empresa. Diante disso, foi gerada uma notificação de dispensa por justa causa, que o patrão teria pedido de forma coercitiva para ela assinar, na qual a funcionária se recusou.

Durante a conversa entre o patrão e a funcionária, o marido da mulher teria adentrado à empresa sem autorização, insultando o homem com os seguintes dizeres "Chinês não tem que trabalhar no Brasil", afirmando que ele e sua família deveriam ir embora de Uberaba. O segurança do local foi acionado e retirou o marido do local. Ela ligou para a Polícia Militar alegando que seu patrão possuía armas dentro dos carros da empresa, mas após buscas no interior dos veículos, nada foi encontrado.

Segundo a advogada do proprietário da empresa, a funcionária teria enviado mensagens via WhatsApp ameaçando que chamaria a polícia, o Ministério Público e que prejudicaria a empresa. Ela também teria apagado conversas que lhe prejudicariam na frente dos policiais que estavam no local. As mensagens foram enviadas cerca de uma hora antes do fato.

A reportagem do Jornal da Manhã acionou a empresa em busca de posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação. 

O caso será investigado.

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