O prefeito Anderson Adauto afirmou estar à vontade para contratar empresa de segurança que vai custar aos cofres municipais algo em torno de R$ 294, 6 mil
O prefeito Anderson Adauto afirmou estar à vontade para contratar empresa de segurança que vai custar aos cofres municipais algo em torno de R$ 294, 6 mil, por um período de 12 meses. Por mês, a Prefeitura vai desembolsar mais de R$ 24 mil para ter assegurados os bens guardados no Horto Municipal, Depósito e Usina de Asfalto, conforme edital de licitação publicado no último Porta-Voz.
Anderson lembra que quando reformou o Cine Teatro Vera Cruz, com investimentos de mais de R$ 2 milhões, muitas críticas lhe foram dirigidas, inclusive com acusação de superfaturamento. O mesmo aconteceu com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto. Mas, de acordo com ele, as contas foram abertas e ninguém o procurou para ver os processos.
Agora, segundo ele, também o processo está aberto para quem quiser verificar a legalidade da concorrência. Ressalta, inclusive, que a contratação se dá pelo menor preço. O prefeito não considera que o valor seja alto, uma vez que nos locais estão guardados equipamentos valiosos. “Quando o serviço de segurança era feito pela Prefeitura, os caras [bandidos] colocavam os vigias para correr”, lembra AA, acrescentando que o serviço tem que ser efetuado por seguranças armados. “Não pelo Horto, mas pelas máquinas caras que estão lá”, disse, explicando que não destaca a Guarda Municipal também porque não pode colocar arma nas mãos deles.
Há dois anos, quando a Prefeitura contratou os serviços, pela primeira vez, o assunto foi parar no Ministério Público. O então Promotor de Defesa do Patrimônio Público, Laércio Conceição Lima, solicitou informações sobre a contratação de empresa de segurança armada para prestar serviços ao município. Ele chegou a anunciar que deveria abrir inquérito civil para investigação. Na época, o valor mensal pago à empresa era de pouco mais de R$ 12 mil.