APÓS DENÚNCIA

Secretaria de Educação nega restrição à repetição de merenda escolar e reforça fiscalização

Rafaella Massa
Publicado em 20/11/2024 às 17:17
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A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que mantém fiscalização rigorosa na produção das merendas escolares e negou que haja proibição para que alunos repitam as refeições oferecidas nas escolas da rede municipal. A situação foi denunciada à coluna Falando Sério, do jornalista Wellington Cardoso.  

Segundo a Semed, não procede a informação de que estudantes estariam impedidos de repetir a merenda escolar. A pasta explicou que a quantidade de alimento preparado é ajustada com base na análise de sobras, com o objetivo de evitar desperdícios e garantir que todos os alunos recebam refeições adequadas e suficientes.

A secretaria destacou que conta com uma equipe de nutricionistas que fiscaliza diariamente a qualidade e a quantidade dos alimentos fornecidos. “As visitas são realizadas no período da manhã e da tarde, em escala, para verificar tecnicamente se a empresa contratada está cumprindo os padrões estabelecidos”, informou a nota oficial.  

Além disso, a denúncia sobre atrasos nos pagamentos das merendeiras também foi confirmada. Uma funcionária da empresa responsável relatou ao Jornal da Manhã que os salários foram regularizados no último dia 11 de novembro.  

Em Araraquara (SP), cidade sede do CNPJ, também houve atraso nos pagamentos dos profissionais responsáveis pela limpeza das escolas e unidades de saúde, resultando na interrupção dos serviços. Segundo o Portal Morada, a situação começou a ser resolvida também no dia 11 de novembro.  

O contrato com a Soluções Serviços foi assinado em 2022. Desde então, a empresa foi alvo de três reclamações, sendo duas quanto a qualidade da merenda e um referente a atraso no pagamento. Em 2023, Ministério Público instaurou inquérito civil para apurar eventuais irregularidades no serviço prestado pela empresa após estudante reclamar de qualidade da merenda escolar.  

A Prefeitura de Uberaba também instaurou um processo sancionatório devido a condição dos alimentos oferecidos às unidades escolares e a falta de refrigeração no caminhão utilizado para transporte dos produtos após a Vigilância Sanitária apreender 72 quilos de carne imprópria para consumo que seriam destinados à merenda. 

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