O prefeito Anderson Adauto (PMDB) definiu como conversa de surdos, a reunião entre vereadores e secretários da Prefeitura, para discutir a instalação
O prefeito Anderson Adauto (PMDB) definiu como conversa de surdos, a reunião entre vereadores e secretários da Prefeitura, para discutir a instalação de radares móveis proposta pelo município. AA afirmou que os radares serão instalados, mas não será na próxima semana, como foi anunciado pelo secretário municipal de Transporte e Trânsito, Ricardo Sarmento.
Sobre a sessão ordinária de quarta-feira, ele disse que entendeu que os vereadores fizeram a defesa no campo político e os representantes do município “tentaram fazer a defesa no campo técnico”, observou.
Para Anderson, o encontro não teve avanço de nenhum lado. “Nem nosso pessoal conseguiu montar uma linha de convencimento sobre os vereadores da nossa base, como também os vereadores não conseguiram convencer nossos técnicos”, salientou.
No entendimento do prefeito, se os vereadores da base aliada têm posicionamento contrário à instalação dos equipamentos é porque a comunidade se manifestou. AA disse que é preciso mostrar à população que a administração municipal está trabalhando em um processo de mudança do trânsito da cidade. Ele informou que uma consultoria de Curitiba foi contratada e técnicos do próprio município estão fazendo estudos para melhorar o trânsito. “É um conjunto de mudanças beneficiando também o transporte coletivo”, sentenciou.
Em nenhum momento, o prefeito descartou a possibilidade de os radares móveis não serem instalados. “O radar móvel vai aparecer. Eu estou seguro que ele tem que existir, mas não será iniciado na semana que vem”.
O processo de mudanças no trânsito envolve ainda melhoria na sinalização vertical e horizontal, realização de campanhas educativas, blitze de orientação, entre outras.
Sobre o projeto em tramitação na Câmara, de autoria do vereador Tony Carlos (PMDB) proibindo a instalação de radares móveis na cidade, o chefe do Executivo disse que assunto de trânsito é legislação nacional, mas que vai tentar resolver politicamente.
O vereador Tony Carlos disse que vai suspender a tramitação do projeto no Legislativo a pedido do prefeito, mas adiantou que pode entrar com liminar na Justiça, para impedir a instalação da fiscalização eletrônica móvel.