POLÍTICA

AA diz que empresários paralisam obras de recuperação da Filomena

Em entrevista ao JM, o prefeito licenciado Anderson Adauto (PMDB) atribuiu a interrupção ao descumprimento do acordo por parte da Associação das Empresas dos Distritos Industriais

Élvia Moraes
Publicado em 17/08/2010 às 23:50Atualizado em 20/12/2022 às 04:49
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A novela em torno da paralisação das obras na avenida Filomena Cartafina teve novo capítulo ontem. Em entrevista ao JM, o prefeito licenciado Anderson Adauto (PMDB) atribuiu a interrupção ao descumprimento do acordo por parte da Associação das Empresas dos Distritos Industriais de Uberaba (Assediu). “O avenidão parou porque os empresários não fizeram a parte deles”, afirmou. O prefeito disse admitir que a mudança de controle acionário da Fosfertil gerou descompasso nas funções, entretanto, ressaltou que a pavimentação é de extrema relevância.

AA disse ter mantido contatos ontem visando a assegurar a retomada das atividades. Em nota distribuída por sua assessoria, Anderson Adauto ratifica o não-repasse do aporte financeiro pela Assediu, justificando estarem os recursos liberados até o momento em cerca de 30% do investimento inicial.

A liberação efetiva dos recursos ficou condicionada à inclusão de um aditivo no convênio que garantisse às empresas a manutenção da Filomena Cartafina, pelo Estado, por 15 anos. Segundo a nota, o município viabilizou junto ao governo estadual essa garantia visando a proporcionar às empresas a segurança necessária no investimento por meio de contrapartida, o que gerou atraso.

Após o aditivo, o município, em acordo com a Assediu, antecipou a liberação de R$ 1 milhão, permitindo ao Estado iniciar a recomposição asfáltica por meio do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).

Além do montante liberado pela Prefeitura de Uberaba, restam R$ 2,8 milhões para completar a contrapartida de responsabilidade das empresas. Entretanto, segundo a nota, o documento, embora analisado pelo jurídico das duas partes, não foi assinado devido à falta de iniciativa da Assediu.

Justifica ainda a Prefeitura que o convênio estima investimentos de R$ 8,5 milhões pelo Estado e R$ 3,8 do município e empresas conjuntamente. Ao encerrar a nota, a Prefeitura disse esperar que a questão tenha solução rápida, possibilitando retorno ao ritmo normal antes do período chuvoso, a fim de evitar transtornos aos usuários da rodovia.

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