POLÍTICA

Acusação de infidelidade partidária não chega ao PMDB estadual

A considerar informação da assessora jurídica do PMDB mineiro ainda não chegou à Executiva documento encaminhado por Borjão

Renata Gomide
Publicado em 18/01/2011 às 01:20Atualizado em 20/12/2022 às 02:05
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A se considerar a informação da assessora jurídica do PMDB mineiro, Aline Rolla, ainda não chegou à Executiva Estadual o documento encaminhado pelo vereador Marcelo Borjão, pedindo a apuração de infidelidade partidária em Uberaba, nas eleições de 2010. Ainda ontem a advogada assegurou que a correspondência não foi analisada pelos peemedebistas porque não foi entregue na sede do partido.

Borjão garante que o documento seguiu pelos Correios, no início de dezembro, sendo postado como carta registrada, e diz achar muito estranho o fato de ele não ter chegado à Executiva Estadual. Mas pondera que a correspondência pode estar parada na sede partidária por causa do recesso de início de ano, aguardando o retorno das atividades para ser distribuída a quem de direito. No requerimento, o vereador solicita que seja apurado descumprimento e infração ao Estatuto e Código de Ética da legenda durante as eleições de 2010, citando a “evidente infidelidade cometida por alguns componentes do Diretório Municipal, em especial os presidentes Luiz Humberto Alves Borges e Darle Nunes de Barros (PMDB-Mulher)”.

A questão envolve o apoio do partido ao candidato do PSL a deputado estadual, José Luiz Alves, um ex-peemedebista – que foi inclusive presidente do diretório municipal – em detrimento da candidatura própria encabeçada por Antônio Carlos Silva Nunes, o vereador Tony Carlos. Em que pese Alves ter recebido o respaldo quase integral da legenda, inclusive do seu principal cacique, o prefeito Anderson Adauto, não conseguiu sucesso nas urnas.

Borjão reforça que baseou sua ação na Resolução 02/2010, assinada pelo presidente do PMDB, deputado federal Antônio Andrade e pelo secretário geral, Antônio Júlio Faria, a qual torna obrigatório o apoio a candidaturas majoritárias e proporcionais (deputados federais e estaduais), sob pena de ser instaurado processo disciplinar pelo órgão competente, nos termos do Estatuto e do Código de Ética.  

Em recente entrevista ao Jornal da Manhã AA disse textualmente que a representação de Borjão não vai dar em nada, porque o partido é feito por correntes e muitas vezes elas não se entendem. O prefeito também assegurou que não foi infiel, sob a justificativa de que o PMDB exigiu fidelidade apenas aos cargos majoritários. A pendência promete render muita polêmica ainda.

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