Campo Florido parou depois que seus dois últimos prefeitos foram cassados, com prejuízos para o seu desenvolvimento. A opinião é do candidato da coligação Paz e Desenvolvimento – que reúne o PP, PT, PR , PTdoB, PV e PDT –, produtor rural Ademir Ferreira de Mello. Para ele, o município vive um caos organizado, com prejuízos principalmente para as áreas da saúde, educação e segurança, principais focos da sua campanha. Aos 58 anos, ele vai enfrentar uma eleição pela primeira vez e diz que decidiu se dedicar à cidade porque já é um homem realizado na vida profissional – seu patrimônio declarado ao Tribunal Regional Eleitoral é superior aos 21,8 milhões de reais.
Ademir diz estar confiante na vitória e assegura que está trabalhando muito no corpo-a-corpo com o eleitor, em que pese o período para a campanha ser muito curto, de 20 dias apenas. “O que está em jogo é minha história, e caberá à população decidir entre mim e o outro candidato”, afirma, reforçando que sempre se pautou pela honestidade e responsabilidade. Ele diz acreditar que a sua candidatura elevou a autoestima da população, sofrida com as seguidas cassações. Mas o progressista não concorda com nenhuma delas, “até pelo motivo, que foi compra de votos, e não corrupção”.
Vale acrescentar que, segundo a Legislação, comprar voto é, sim, um ato de corrupção, tanto que foi tema da “Campanha Eleições Limpas – Não vendo meu voto”, lançada este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral.