POLÍTICA

Anderson Adauto quer fim do pagamento de férias-prêmio

Projeto que acaba com a possibilidade de vender as férias-prêmio foi enviado esta semana à Câmara Municipal. A proposta gerou manifestações contrárias dos sindicatos

Gisele Barcelos
Publicado em 20/11/2009 às 00:17Atualizado em 20/12/2022 às 09:28
Compartilhar

Projeto que acaba com a possibilidade de vender as férias-prêmio foi enviado esta semana à Câmara Municipal. A proposta gerou manifestações contrárias dos sindicatos que representam o funcionalismo municipal, mas não foi suficiente para o prefeito Anderson Adauto voltar atrás.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, José Jorge Oliveira, não houve comunicado oficial da Prefeitura sobre o envio da matéria, mas, como a informação vazou na tarde de quarta-feira, foi possível se mobilizar para encaminhar ofício à Câmara pedindo voto contrário aos vereadores. Além disso, o grupo prepara movimento no dia da apreciação do projeto em plenário.

O sindicalista lembra que a categoria discutiu o assunto em assembleia, no mês de junho, e rejeitou qualquer mudança nas férias-prêmio. “Para o sindicato, a assembleia é soberana. Mantemos nossa opinião, já que foi uma decisão dos próprios servidores”, ressalta.

Segundo José Jorge, até o momento os vereadores têm reafirmado apoio à categoria em todos os contatos estabelecidos via diretoria do sindicato. Ele espera o suporte dos parlamentares na votação para que o funcionalismo não seja prejudicado.

O líder da categoria argumenta ainda que, na promessa inicial do prefeito, o fim da venda das férias-prêmio foi atrelado ao pagamento dos benefícios em atraso, mas não houve ação nesse sentido.

Já o prefeito Anderson Adauto defende que não está retirando direitos, pois os servidores continuam podendo gozar as férias quando for cumprido o tempo de trabalho estabelecido por lei. Ele acrescenta que hoje a PMU é obrigada a comprar o benefício se for solicitado pelo funcionário, o que não é interessante financeiramente para a administração. “Fica opcional e não mais obrigatório. Não quero comprar de todo mundo. Acho que deve ser como na iniciativa privada. Se precisar e o funcionário quiser, as férias podem ser vendidas”, disse.

Por outro lado, Anderson destaca que a palavra final sobre o assunto é dos vereadores. Questionado sobre indisposição com o funcionalismo, o prefeito rebate: “Papel do sindicato é sempre falar não. Para dar certo não temos que nos entender em tudo, não!”.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM OnlineLogotipo JM Online

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por