Prefeito Anderson Adauto (PMDB) evitou ontem aprofundar sobre a crise no Ministério dos Transportes – pasta que comandou no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante pouco mais de um ano. “Eu acho ruim falar de um lugar onde eu participei e saí. Eu não tenho nada a ver com o negócio”, disse.
De acordo com ele, crises são naturais na administração pública, mas o importante é o gestor maior – seja o presidente da República, governador ou prefeito – estar atento para tomar as medidas corretas no momento certo, assim como tem feito a presidente Dilma Rousseff (PT). “Ela tomou as medidas que precisavam ser tomadas”, finalizou.
Desde o início do mês, quando vieram à tona as denúncias de superfaturamento, foram dezenove demissões na pasta, sendo a maioria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).