CEI

Após a leitura, vereador questiona conclusão apresentada por comissão

Tito Teixeira
Publicado em 23/11/2023 às 20:54Atualizado em 23/11/2023 às 21:13
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Após a leitura do relatório da Comissão Especial de Investigação (CEI), da Câmara Municipal de Uberaba (CMU), que apurou a morte de adolescente de 13 anos no Hospital da Criança, aconteceu embate entre o vereador Tulio Micheli (SSD) e os membros da CEI.

A temperatura subiu no plenário, especialmente entre Tulio e o relator da CEI, vereador Diego Fabiano (PP). O vereador do Solidariedade foi ouvido pela comissão, pois esteve no Hospital da Criança no dia da morte do adolescente. O parlamentar admitiu que esteve na sala onde estava o corpo do menor.

Tulio lembrou, que a Vigilância Sanitária apontou quase 409 inadequações no Hospital da Criança e questionou se o município não deveria ter interditado o local e se os membros da CEI não tinham conhecimento das incorreções. Os vereadores Luciene Fachinelli (União Brasil), presidente da CEI, e Diego Fabiano, afirmaram que a Vigilância Sanitária apontou que a maioria das situações foram corrigidas.

Tulio também questionou o motivo pelo qual foi chamado para depor na CEI. O parlamentar perguntou sobre a origem da denúncia de que ele teria tocado na criança após a morte. Os integrantes da CEI negaram que qualquer um deles tenha feito essa afirmação.

Tulio, porém, lembrou que uma semana antes de seu depoimento, na coluna FALANDO SÉRIO, assinada pelo jornalista Wellington Cardoso Ramos, no Jornal da Manhã, foi publicado que a pergunta seria feita a ele.

Vice-presidente da CEI, o vereador Wander Araújo (PSC), disse que a fala de Micheli dava a entender que a comissão queria colocá-lo em situação constrangedora. Araújo destacou, que a comissão sempre o tratou com respeito e que Tulio foi chamado por ter estado no local onde ocorreu o óbito do adolescente.

No fim, Tulio, que votou contra o relatório, disse que o documento da CEI trouxe mais questionamentos do que respostas para a sociedade. Apesar da comissão ter apontado que ocorreram falhas graves no atendimento, que poderiam ter contribuído para o agravamento da saúde no menor, Tulio manifestou o entendimento de que seria necessário considerar as falhas na fiscalização da prestação do serviço pelo Hospital da Criança.

O vereador Diego Fabiano ressaltou, que apesar de todo o trabalho de mais de 180 dias, não foi possível apontar um responsável pela morte do adolescente. E que o Ministério Público poderá se aprofundar nas investigações.

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