Estragos na UPA do Mirante (Foto/Arquivo JM)
Há dois dias, o vereador Fernando Mendes, presidente da Câmara de Uberaba, visitou a interditada UPA do Mirante para verificar a situação do prédio. A princípio, inclusive, ele teria sido impedido de entrar, antes de receber uma autorização expressa. Em um vídeo postado nas redes sociais, Fernando Mendes traz uma visão atual da unidade, mas como está o processo de reforma?
Em razão da forte chuva de granizo que caiu em Uberaba, em novembro do ano passado, foram identificados estragos consideráveis principalmente no telhado e forro da UPA, que não suportaram a força da água, vento e granizo. Pontos de alagamentos também foram registrados no local, inclusive em consultórios e outras áreas de atendimento. Por isso, os pacientes que lá estavam foram realocados para a UPA São Benedito, sem intercorrências, e uma outra unidade de apoio foi aberta no bairro Mercês.
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Em janeiro deste ano, a prefeita Elisa Araújo confirmou à reportagem que a licitação de reforma deve sair em breve, mas a obra, apenas no segundo semestre.
A chefe do Executivo rebateu questionamentos sobre a demora para o início da reforma na UPA do Mirante e argumentou que a obra não poderá ser feita por meio de uma contratação emergencial. Segundo ela, nem todos os danos existentes no prédio foram causados pela tempestade ocorrida em novembro. “Buscamos informações jurídicas e não podemos fazer a obra completa como emergencial”, salientou.
Elisa declarou que uma contratação emergencial apenas permitiria a troca do forro da unidade, que foi danificado com a chuva. No entanto, a chefe do Executivo declarou que também é necessária melhoria do piso e conserto de janelas porque a estrutura estava desgastada anteriormente ao temporal. “Trocar o forro não resolve todos os problemas daquela unidade”, manifestou.
Questionada, a prefeita ainda posicionou que não apenas consertar o forro e reabrir a UPA do Mirante seriam efetivos porque depois seria mais complexo realizar os demais serviços com pacientes sendo atendidos no local. “Uma vez que ela está parada, o ideal é que a gente faça a reforma bem-feita”, ponderou.
A partir da conclusão do processo licitatório, Elisa salientou que a previsão para o término completo da reforma seria de oito meses, incluindo os serviços que precisam ser feitos no interior e na parte externa do prédio. No entanto, para agilizar a reabertura, ela adiantou que estão sendo analisadas alternativas. “A reforma completa da unidade ficaria pronta para o final do ano, mas estamos estudando a entrega por etapas para que a gente volte o funcionamento o mais rápido possível, em torno de cinco meses. Quando a parte interna estiver pronta, podemos liberar o funcionamento e terminar a obra do lado de fora”, finalizou.