Conforme o impostômetro, no mês de outubro, Uberaba arrecadou R$301.936.280,13 em impostos (Foto: Reprodução)
Conforme o impostômetro, no mês de outubro, Uberaba arrecadou R$301.936.280,13 em impostos. O montante é 18,91% maior que o registrado no ano passado, quando, no mesmo período, foram arrecadados R$253.917.420,38.
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O impostômetro é um medidor estatístico para calcular os impostos que um país paga em qualquer instante de tempo. Já a arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$247,92 bilhões, enquanto em outubro do ano passado somou R$225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos.
No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado no mês de outubro foi de R$225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%.
De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.
Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadação do período acumulado e de 8,87% na arrecadação do mês de outubro.
Em relação ao PIS/Pasep e à Cofins, houve uma arrecadação conjunta de R$47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.
Segundo o órgão, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,89% no volume de vendas e de 4,02% no volume de serviços de setembro de 2023 a setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.