Audiência confirma mais R$0,50 no coletivo e congela linhas rurais

Linhas rurais de ônibus não terão reajuste no valor da passagem este ano. O aumento de R$0,50 no bilhete será aplicado apenas para as linhas urbanas, conforme decisão anunciada quinta-feira (19) durante a audiência pública realizada para tratar sobre a tarifa de transporte coletivo.

O anúncio sobre o congelamento do valor da passagem para as linhas rurais foi feito pelo engenheiro da Secretaria de Defesa Social, Mateus Gomides, que foi responsável por apresentar a planilha de custos que embasou o pedido de rejuste da tarifa para este ano.

Leia também: Audiência pública vai discutir tarifa de ônibus em Uberaba nesta quinta

Desta forma, o preço do ônibus que atende a Capelinha do Barreiro continuará em R$5,90 este ano. Já a passagem para o bairro rural de Ponte Alta ficará em R$6 e para o Distrito Industrial III, em R$6,15. No caso da linha Santa Fé, o valor permanecerá em R$6,30 em 2023. A tarifa para a Palestina via Borgico será mantida em R$17,35.

Por outro lado, na audiência, foi reafirmada a proposta de reajuste de R$0,50 na tarifa urbana de ônibus. Desta forma, o preço subirá de R$4,50 para R$5 para quem paga a passagem em dinheiro. Já para quem utiliza o cartão de transporte coletivo, o bilhete individual passará de R$4,25 para R$4,75. No evento, não foi informado a partir de qual data os novos valores entrarão em vigor na cidade.

Durante a apresentação da planilha de custos, o engenheiro mostrou que as gratuidades representam 23% dos passageiros transportados pelo sistema e maior parte é devido à isenção para a terceira idade. O levantamento apontou que 19% das gratuidades são somente para idosos a partir de 60 anos.

No momento em que a palavra foi liberada para a participação da plateia, uma proposta foi apresentada aos representantes do governo municipal para a criação do passe livre a estudantes, desempregados e mulheres que são arrimo de família.

O secretário municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Alexandre Oliveira, manifestou que a concessão dos novos benefícios poderia ser estudada pelo Executivo para verificar a viabilidade.

Já o adjunto Claudinei Nunes argumentou que a medida é possível, porém teria um custo que precisaria ser repassado por quem paga a tarifa ou compensado por outra fonte de recurso.