Barack Obama sugere que Brasil e EUA devem ser parceiros iguais

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixa o Brasil hoje, rumo ao Chile, após visita que começou sábado. Ele chegou ao Palácio do Planalto para encontro oficial com a presidente Dilma Rousseff por volta das 10h27 de sábado. Um atraso de quase meia hora em relação à programação oficial de acordo com o site G1.

Ao lado de Dilma, com a mão no peito, Obama ouviu o Hino Nacional dos EUA e assistiu ao hasteamento da bandeira do país.

Após o hino norte-americano, eles ouviram o Hino Nacional Brasileiro, ao mesmo tempo em que era hasteada a bandeira do Brasil. Foram dados 38 tiros de canhão. Ainda pela manhã, a família do presidente assistiu às apresentações do grupo de capoeira Raízes do Brasil e do grupo de percussão Batalá formado somente por mulheres. As apresentações fizeram parte da agenda cultural organizada pela Embaixada dos Estados Unidos para a visita da primeira-dama Michelle Obama, ao Brasil.

Durante a visita em Brasília, a presidente Dilma Rousseff reiterou a intenção brasileira de assumir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Diante do presidente dos EUA, Dilma disse que a ampliação do Conselho de Segurança é a base de uma  “reforma fundamental” da “governança global”. Em discurso no Palácio do Planalto, ela também afirmou que o que move o Brasil na luta por uma cadeira permanente no órgão decisório não é um “interesse menor”, mas a certeza de que um mundo mais multilateral trará mais paz e harmonia entre os povos.

Obama disse ontem em seu pronunciamento ao povo brasileiro, que EUA e Brasil não devem ser parceiros “sênior” e “júnior”, mas “parceiros iguais”.

O presidente dos Estados Unidos mencionou a derrota de Chicago para o Rio de Janeiro na disputa para sediar as Olimpíadas de 2016. Ele voltou a falar sobre o assunto pela terceira vez, ontem, durante o discurso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em tom que misturou lamento e humor, Obama admitiu que não apoiou a candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos, até mesmo porque uma cidade de seu país estava na disputa. Mesmo assim, prometeu retornar ao Brasil para os Jogos em 2016.