A reunião plenária desta segunda-feira na Câmara promete lances emocionantes – e por que não dizer polêmicos –, a começar pelo pronunciamento que deverá ser feito pelo vereador Marcelo Borjão (PMDB) em resposta às declarações do presidente da Casa, Luiz Humberto Dutra (PDT). Em entrevista ao Jornal da Manhã, o pedetista desafiou o colega a renunciar à presidência interina da Comissão Permanente de Orçamento e Finanças, cargo no qual Borjão disse, reiteradas vezes, que não quer permanecer.
No entanto, em que pese o peemedebista já ter solicitado a realização de novas eleições para a comissão, soou aos ouvidos de Dutra como uma ordem, tendo ele afirmado que “na Casa quem manda é o sistema presidencialista e nós estamos na presidência”. Borjão revela que o pedetista nunca teve a coragem de lhe dirigir a palavra nesses termos e se prepara para uma reação no plenário.
Ele, porém, já adianta que nem o presidente da Câmara e nem o prefeito ou qualquer outra pessoa serão capazes de fazê-lo mudar de caráter ou de posicionamentos. Tanto que Borjão reforça que não quer ficar no comando da Comissão de Orçamento e Finanças, cargo que assumiu interinamente há quase dois meses, depois da renúncia do titular, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, vereador professor Godoy (PTB).