INVESTIGAÇÃO

Câmara de Uberaba instala a CEI para apurar morte no Hospital da Criança

Além do autor do requerimento, Wander Araújo, que automaticamente se torna vice-presidente, foram indicados os nomes de Luciene Fachinelli para presidente e Cabo Diego Fabiano como relator

Gisele Barcelos
Publicado em 10/05/2023 às 21:52
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O autor do requerimento que resultou na instalação da CEI, professor Wander Araújo, falou sobre suas ações em relação ao Hospital da Criança e disse que não pretende partidarizar a comissão (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)

Com assinatura dos 21 vereadores, Câmara Municipal sacramentou ontem a instalação da Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar os fatos que resultaram na morte de um menino de 13 anos no Hospital da Criança, na semana passada. Ainda não foi anunciada a data para a primeira reunião de trabalho.

A leitura do pedido de abertura da CEI foi feita em plenário na última sessão e o autor do requerimento, vereador Wander Araújo (PSC), já foi automaticamente indicado para a vice-presidência da comissão.

Em seguida, o presidente do Legislativo, Fernando Mendes (MDB), indicou os demais nomes para compor a comissão. Para presidir os trabalhos, a escolhida foi a vereadora Luciene Fachinelli (União). Já para o posto de relator, foi indicado o vereador Diego Fabiano de Oliveira (PP).

Mendes salientou que apenas cinco parlamentares não manifestaram interesse em integrar a CEI, mas não era possível contemplar a todos que pleitearam fazer parte do grupo. Por isso, ele pediu compreensão dos demais para não contestar os critérios utilizados para definição. “Não será uma CEI chapa branca. É uma comissão que vai cumprir seu papel”, posicionou.

Em entrevista à Rádio JM no início desta semana, o presidente da Câmara havia adiantado que a proposta seria buscar a neutralidade para a composição da CEI, indicando um nome da base aliada ao governo e outro da oposição, para dar equilíbrio. 

Aproveitando o espaço na sessão, o autor do pedido para instauração da CEI defendeu que a comissão não pode ser utilizada com fins eleitoreiros. “Vamos apurar, sem condenar e sem crucificar ninguém antes de ter os verdadeiros resultados, pois não queremos politizar a morte de uma criança”, disse.

Já o relator manifestou no plenário que o objetivo será conduzir a apuração com isonomia e imparcialidade para dar uma resposta à população e penalizar quem eventualmente for identificado como responsável pela morte ocorrida no fim de abril.

A composição da CEI agora precisa ser publicada no Porta-Voz para formalizar o início dos trabalhos de apuração. A partir daí, os vereadores terão prazo, inicialmente, de 90 dias para apresentarem o relatório final em plenário.

Segundo o documento que embasou a instauração da CEI pelo Legislativo, será investigada a morte de um menino de 13 anos que ocorreu no Hospital da Criança. No entanto, o texto pondera que tanto a unidade quanto o Poder Público Municipal poderão responder por negligências ou irregularidades que forem constatadas. 

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