No cargo desde ontem em substituição a Anderson Adauto (PMDB), que retorna às atividades em 4 de outubro,
Paulo Mesquita (PR) voltou a ser o centro de discussão. Vereadores que votaram contrários ao afastamento de AA são unânimes em afirmar que o republicano precisa de autonomia para administrar Uberaba. O líder da oposição, Itamar Ribeiro (DEM), afirma que os 79 dias à frente da Prefeitura constituem parâmetro importante para avaliar a desenvoltura e independência de Mesquita na condução dos projetos e ações. O democrata espera não haver interferência do prefeito e nem da primeira-dama Angela Mairink. “Será a oportunidade de avaliarmos sua capacidade de administração. Portanto, é essencial que não haja ingerência política, bem como subserviência no exercício durante sua permanência”, avaliou. Marcelo Borjão (PMDB) afirmou não alimentar grande expectativa devido ao pouco tempo que o vice-prefeito terá na titularidade da administração. No entanto, o peemedebista disse esperar que Paulo Mesquita receba os vereadores na tentativa de equacionar as multas aplicadas aos proprietários de terreno durante a estação chuvosa. Embora solicitada ao líder governista Cléber Cabeludo (PMDB), a reunião não foi efetivada. “Estou otimista quanto à possibilidade”, afirmou. O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) defende a coerência e o respeito ao trabalho de Mesquita. “Ele já exerceu o cargo de vice-prefeito em outra administração demonstrando vontade de trabalhar”, avaliou. Apesar do curto período, o tucano considera que a gestão pode ser profícua se a equipe técnica e o secretariado mantiverem o mesmo empenho nas ações determinadas por Anderson Adauto.