Com prazo encerrado para envio da prestação parcial de contas, todos os prefeitáveis na disputa em Uberaba encaminharam à Justiça Eleitoral os valores recebidos e já aplicados nas respectivas campanhas. Juntos, os seis candidatos arrecadaram R$7.847.029,99 e somam R$3.845.442,69 em despesas para a divulgação do nome.
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A prefeita Elisa Araújo (PSD) segue com a maior arrecadação e tem R$4.134.927,99 para investir na divulgação da candidatura. Mais de 98% das receitas para a campanha de reeleição da chefe do Executivo são verbas partidárias.
A direção nacional do PSD enviou R$3.459.927,99 para divulgação da candidatura e o diretório nacional do Republicanos injetou mais R$600 mil, totalizando R$4.059.927,99. O restante dos recursos foram doações de pessoas físicas.
Até a entrega da prestação de contas parcial, Elisa já tinha R$1.906.061,45 em despesas contratadas para a campanha. Do total, R$662.500 foram para o pagamento de serviços realizados por terceiros; R$351.833, para produção do programa eleitoral; R$200.000, gastos com serviços advocatícios; R$180.800, com atividades de mobilização de rua, e R$174.300, com publicação em materiais impressos.
Com larga distância, o prefeitável Anderson Adauto (PV) tem a segunda maior arrecadação. A campanha recebeu R$1.165.000, sendo mais de 85% oriundos de verba partidária. O PT nacional enviou R$600.000 para o custeio das ações da candidatura e outros R$400.000 foram repassados pela direção nacional do PV. O restante foram doações de pessoas físicas.
Por enquanto, AA soma R$573.115,06 em despesas. A produção de programa de rádio, televisão ou vídeo foi o maior gasto até o momento, na ordem de R$182.000. A despesa com pessoal aparece em seguida, com R$93.373. O candidato também pagou R$60.000 em serviços advocatícios, R$60.000 para a criação de página na internet e R$52.258 para publicidade em materiais impressos.
Já Samir Cecílio (PL) ficou em terceiro lugar no ranking da arrecadação dos prefeitáveis. Ele conta com receitas na ordem de R$1.000.102, sendo 99,99% recursos da direção nacional do partido. As despesas somam R$282.262, com R$92.512 destinados à criação de jingles, vinhetas e slogans. Para a produção do programa de televisão, rádio e vídeo, foram gastos R$60.000. Já R$46.240 foram destinados à mobilização de rua; R$30.000, a serviços advocatícios, e R$23.250, para publicidade em materiais impressos.
Paulo Piau (PSDB) vem em seguida e declarou ter arrecadado R$894.600 na fase inicial da campanha. Do montante, grande parcela também veio do partido. A direção nacional da sigla repassou R$700.000 para a candidatura, o que representa 78,25%. O restante foram doações de pessoas físicas.
O total de despesas informado foi de R$669.757,32, sendo os principais gastos com a produção de programa eleitoral (R$160.200), publicidade em materiais impressos (R$154.777,50) e serviços advocatícios (R$150.000).
O quinto lugar no ranking foi para Tony Carlos (MDB), que informou ter recebido R$633.550 para custeio da campanha. Do total, 94,70% veio da direção do partido. Isso corresponde a R$600.000. O próprio prefeitável injetou R$8.000 para a divulgação do nome, enquanto o candidato a vice, Franco Cartafina (PP), destinou R$4.500. O restante foram doações de pessoas físicas.
Quanto às despesas, Tony declarou um total de R$410.506,86. A confecção de adesivos (R$111.826), a publicidade em materiais impressos (R$111.490) a produção do programa eleitoral (R$80.000) e a mobilização de rua (R$64.557) foram os principais gastos até então.
A lanterninha na arrecadação é do candidato Adriano Espíndola (PSTU), com R$18.850,00 em receitas. O próprio partido destinou R$14.500 para a campanha em Uberaba; outros R$3.000 foram aplicados pelo prefeitável, e o restante foram doações de pessoas físicas.
Os gastos somam R$3.740, sendo os recursos destinados ao pagamento de serviços prestados por terceiros (R$1.530,00), despesas contábeis (R$1.500) e o impulsionamento de conteúdos na internet (R$710).