Prefeitura divulgou ausência de fugas e rebeliões no Caresami há 21 meses, mas tentativa de fuga registrada em dezembro do ano passado pelo Jornal da Manhã contesta a situação
Prefeitura divulgou ausência de fugas e rebeliões no Caresami há 21 meses, mas tentativa de fuga registrada em dezembro do ano passado pelo Jornal da Manhã contesta a situação de tranquilidade apontada pela administração.
Na época, quatro internos escaparam do alojamento e agrediram agentes penitenciários com barras de ferro, mas foram contidos antes de pular o muro externo. Acionada para apoiar o remanejamento dos internos aos dormitórios, a Polícia Militar encontrou no local objetos que poderiam ser utilizados como armas pelos menores.
Questionada se a estatística não estaria apontando uma situação irreal de segurança, a diretora-geral do Caresami, Rubiane Santos Max, argumenta que o relatório do Estado leva em conta somente as fugas consumadas e a última registrada na instituição ocorreu em 27 de março de 2008. “O levantamento é anual. Perdemos ano passado por causa desse ocorrido, mas este ano saímos na frente”, acrescenta.
A diretora alega também que nenhuma tentativa de fuga, motim ou rebelião aconteceu em quase um ano a frente do Caresami. De acordo com Rubiane, é correto dizer sim que a situação no centro está tranquila atualmente, principalmente comparando-se à realidade observada no restante de Minas. “No âmbito estadual foram registradas mortes, fugas, rebelião, apreensão de drogas. Nada disso aconteceu aqui nesse período. É um índice alto”, conclui.