(Foto/Divulgação)
Ato na porta da Prefeitura Municipal de Uberaba reúne cerca de 200 pessoas nesta manhã (19). A estimativa é do Sindicato dos Servidores Públicos (SSPMU). A manifestação teve início às 7h30. Durante a paralisação, a orientação do sindicato é que seja mantido o mínimo de 30% do quadro de pessoal em atividade, conforme estabelece a legislação. A greve é por tempo indeterminado, até que sejam retomadas as negociações salariais.
Nesta manhã, trânsito impedido nas duas vias da avenida Dom Luiz Maria de Santana, em frente ao Centro Administrativo, para garantir a segurança de quem está mobilizado. A Guarda Civil Municipal está no local.
A manifestação é pacífica contra a proposta de reajuste salarial feita pela prefeita Elisa Araújo (PSD), de 3,71% para recomposição da inflação e aumento de 4% no tíquete-alimentação. Os índices ficaram bem abaixo do solicitado na pauta de reivindicação, que pleiteava 25% nos salários e incremento de R$ 300 no tíquete.
Durante as negociações, o Executivo chegou a sentar à mesa de negociação com sindicalistas, mas não houve acordo. A prefeita afirmou, inclusive, que mudar a proposta seria "medida eleitoreira". "A reunião foi convocada por mim para esclarecer aos sindicatos do meu perfil de gestão. Não tenho perfil de fazer medida eleitoreira. É por isso que fizemos os avanços que fizemos até aqui", declarou Elisa, à época.
À Rádio JM, o presidente do SSPMU, Martinho Pereira, informou que ainda não houve sinalização da prefeita Elisa Araújo para novas negociações. Ele reforçou que os servidores se manterão mobilizados. "Não tem data para terminar a nossa greve. É só quando a prefeita nos chamar para negociar", pontuou.
A reportagem do Grupo JM de Comunicação acompanha a mobilização no Centro Administrativo da Prefeitura de Uberaba. Por lá, passaram alguns vereadores, inclusive fazendo o uso da palavra, como Marcos Jammal (PSDB), Paulo César Soares - China (PCdoB) e Tulio Micheli (PSDB).
A reportagem do Jornal da Manhã acionou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Uberaba para esclarecer quais setores foram afetados pela greve dos servidores e se há perspectiva de nova negociação ainda nesta manhã. Ao JM, a Prefeitura sinalizou que o levantamento ainda está sendo feito pela Secretaria de Administração e que, por enquanto, não há sinalização de novas negociações.
Cerca de 300 servidores manifestam na porta da PMU no 1º dia de greve (Foto/Divulgação)
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