Apesar de denúncias apresentadas em plenário esta semana, a Comissão de Educação da Câmara informou não ter recebido reclamações sobre tentativas de coação de professores para conter a adesão à greve a partir da próxima semana. Até o momento, não há perspectiva de abertura de processo administrativo para apuração do caso.
As primeiras queixas sobre pressão contra os educadores ocorreram na assembleia que aprovou o indicativo de greve. Foram identificadas pessoas ocupantes de cargos comissionado de direção na reunião, supostamente mobilizadas pela administração. Também houve relatos de gestores que estariam atuando para demover os professores de aderir à paralisação.
Com isso, durante a sessão de quarta-feira (20), foi registrada publicadamente a solicitação para que os fatos fossem apurados pela Comissão de Educação da Casa para dar segurança aos profissionais.
Além de não ter recebido denúncias sobre coação, a presidente da Comissão de Educação e da Comissão de Assistência aos Servidores Públicos, Luciene Fachinelli (União), declarou, por meio da assessoria de imprensa, não ter sido convidada pelos sindicatos ou por representantes da Prefeitura para participar das negociações salariais.
Ainda assim, a vereadora manifestou que se reuniu com o secretário de Administração, Carlos Dalberto de Oliveira Júnior, para estudar possibilidade de aumentar o valor do reajuste, mas não houve êxito devido ao impacto orçamentário e aos limites diante da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ainda por meio da assessoria, Luciene declarou também não ter sido comunicado oficialmente sobre a deflagração de greve ou mesmo dos desdobramentos do ato ao longo da semana. Porém, afirmou ter uma reunião agendada na segunda-feira (25), na Secretaria de Administração, novamente para tratar da pauta de reivindicações.