Ritmo de reclamações na ouvidoria do transporte coletivo continuou ontem. Ao todo, foram 19 queixas foram registradas por usuários do serviço, principalmente
Ritmo de reclamações na ouvidoria do transporte coletivo continuou ontem. Ao todo, foram 19 queixas foram registradas por usuários do serviço, principalmente em relação a atrasos e superlotação. A ausência de bancos reservados para gestantes, idosos e deficientes na parte frontal dos veículos da Líder também foi outra falha apontada.
O ouvidor do transporte coletivo, Josimar Rocha, justifica que, apesar do aumento das reclamações, a maior parte delas chegou por e-mail, o que indica redução dos problemas. “Na segunda, nosso telefone não parou com queixas de usuários que estavam no ponto de ônibus. Quem chega e manda a reclamação via internet geralmente já está com a situação resolvida”, pondera.
Josimar conta que o atraso nos ônibus da Líder foi verificado nas linhas Ponte Alta, Abadia, Uberaba 1, Gameleiras, Recreio dos Bandeirantes, Chica Ferreira, Cássio Rezende e Boa Vista. Também houve reclamações de linhas operadas pela Transmil, como bairro de Lourdes e Jardim Triângulo.
Segundo o ouvidor, houve casos de lotação no Residencial 2000, Boa Vista e Chica Ferreira, mas, ainda assim, nenhum usuário reclamou de ter sido deixado no ponto de ônibus. “Essas linhas já têm rotina assim. Agora, outras como Ponte Alta e Baixa também tiveram reclamação, mas foi pontual por causa do atraso no horário”, analisa.
Já o diretor de Trânsito e Transportes, Claudinei Nunes, destaca que carros extras foram colocados em operação para atender ao Uberaba 1 e Residencial 2000 no período das 6h às 8h da manhã. Segundo ele, não houve necessidade de ampliar o número de veículos em outras linhas por enquanto. Nunes salienta também que alguns ajustes serão feitos nos horários para evitar também complicações no fim da tarde, durante o fim do expediente do comércio.
A empresa responsável pelo monitoramento estará em Uberaba hoje para verificar a instalação do GPS na frota da Líder. Segundo Claudinei, os carros devem estar adaptados dentro de cinco dias úteis. Quanto à falta de bancos reservados a idosos, gestantes e deficientes na parte frontal, o diretor afirma que não existe legislação obrigando a empresa nesse sentido e lembra que os assentos reservados estão indicados por adesivos.