Em relação a anos anteriores, a campanha política deve gerar menos contratações pelos comitês eleitorais. A escassez de recursos está levando os candidatos a arregimentar voluntários para o “corpo-a-corpo” junto ao eleitor. Jornal da Manhã ouviu alguns candidatos sobre o assunto.
Vereador Tony Carlos (PMDB) ironizou a situação, dizendo ser sua campanha a do “tostão contra o milhão”, em detrimento de outros candidatos. Além de três sobrinhos, também mobilizará três empregadas domésticas, reduzindo a jornada para permitir o trabalho nas ruas. Ele não montará comitê, utilizando o espaço de sua residência.
Sem externar planos, o radialista João Batista Rodrigues (PPS) aposta na criatividade para conseguir voluntários e militantes do partido. Os gastos, segundo ele, serão mínimos, priorizando confecção de material gráfico, criação de jingles e outros materiais.
“O tamanho do pé é o tamanho da botina.” Sentença do pastor Terso Júnior (PV) concretiza as diretrizes partidárias de que os compromissos serão feitos conforme os recursos. Ele não descarta, no entanto, a contratação de pessoal no decorrer da campanha, embora alimente a expectativa de obter voluntários e colaboradores.
O ex-secretário de Educação do Município, Marcos Bordon, coordenador de campanha de José Luiz Alves (PSL), prevê a contratação de aproximadamente 100 pessoas a partir de agosto. No entanto, ele deixou claro que a remuneração não alcançará a totalidade do pessoal. Bordon afirma estar trabalhando visando a reunir o maior número possível de voluntários para viabilizar a campanha política.